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quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

PRF registrou, em 2013, 186 mil acidentes em rodovias federais


Acidentes de trânsito matam mais que homicídio ou câncer

Acidentes matam 35,6 mil pessoas por ano no Brasil, boa parte delas, são motoristas profissionais.  Com 28% dos casos, acidente em rodovias é considerado a segunda maior causa de mortes externas em todo o país. Os acidentes de trânsito nas rodovias se tornaram um verdadeiro problema de saúde pública e de segurança pública, é o que alertam especialistas no transporte rodoviário de cargas. 

Este tipo de ocorrência já é a segunda maior causa de mortes externas, com 28% do total, atrás apenas dos registros de agressões. Em cada 100 acidentes envolvendo caminhões, há 14 vítimas fatais, 14 feridos graves e 41 feridos leves.

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) registrou, em 2013, 186.474 acidentes em rodovias federais, que deixaram 103.559 feridos e 8.415 mortos. Em comparação ao ano de 2012, em termos absolutos, houve um aumento de 1% no número de acidentes, queda de 0,79% no número de feridos e redução de 2,83% no número de mortos.

Na opinião do diretor Secretário Geral Suplente da Nova Central – SP e diretor do Sindicato dos Trabalhadores em Transporte de Cargas - SP, José Verissímo da Silva Filho, o reflexo desta redução pode estar relacionada à implantação da Lei 12.619/12, que regulamentou a Profissão dos Motoristas, e tem um viés de salvar vidas, de todos aquelas que usam o espaço publico.

“Defendo que a Nova Central deve investir energia na defesa desta legislação. Precisamos mudar esta triste realidade nas estradas e rodovias. Para se ter uma ideia, em 2012, foram registrados mais de 60 mil mortos, um aumento de 4% em relação a 2011, e 352 000 casos de invalidez permanente. Morre-se mais em acidentes de trânsito do que por homicídio ou câncer”.

Disse que os brasileiros têm mais motivos para temer um cidadão qualquer “sentado ao volante” ou sobre uma “moto” do que a possibilidade de deparar com um assaltante ou de enfrentar um tumor maligno. Lembrou também, das péssimas condições de trabalho da categoria profissional, como exemplo, citou o ônibus que levou o pessoal de São Paulo para o Paraná no ato do dia 14/2 para manifestar em prol do Fórum Nacional em Defesa da Lei (FNDL).


Que eram dois motoristas enquanto um dirigia o outro ficava em “descanso” em um “banquinho” desconfortável e, esse segundo motorista, quando assumia a direção do veículo estava sem nenhuma condição. “Pelo desconforto do seu acento, parecia que cansava mais do que quando estivesse no volante - saímos de SP 0h00 e chegamos às 7h00. No percurso vimos no acostamento da BR 116 dois acidentes graves com caminhões”, finalizou.

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