Em meio à crise sanitária e
ao aumento da inflação, os eleitores também foram questionados sobre a maneira
de governar de Bolsonaro, e 66% disseram não aprovar, alta de oito p.p. em
relação ao último levantamento (58%). Só 30% aprovam (eram 38%) e não souberam
ou não responderam, 4%, um p.p. a menos.
A taxa de quem avalia como
regular passou de 31% em fevereiro para 26% em junho. Um por cento não
respondeu, ante 2% em fevereiro. A pesquisa Ipec (antigo Ibope) foi realizada
entre 17 e 21 de junho, com 2.002 entrevistados em 141 municípios. A margem de
erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.
Nesse período, o país
atingiu a marca de 500 mil mortes provocadas pela covid-19. Entre maio e junho,
houve dois grandes protestos contrários ao presidente, que levaram milhares de
pessoas às ruas em cidades de todos os Estados e no Distrito Federal. Em duas
ocasiões também o presidente promoveu "motociatas", no Rio e em São
Paulo, que reuniu menor número de apoiadores.
A avaliação negativa de
Bolsonaro é maior entre os moradores das regiões Nordeste e Sudeste, onde o
governo é ruim/péssimo para 52% - as taxas de ótimo/bom foram 18% e 25%,
respectivamente. O Ipec também perguntou se os entrevistados aprovam ou
desaprovam a maneira como o presidente governa o país. O percentual de quem
aprova caiu de 38% para 30%. Já quem desaprova passou de 58% para 66%.
Outros 4% não responderam ou
disseram não saber - ante 5% em fevereiro. No Nordeste, 73% dos entrevistados
declararam desaprovar a gestão presidencial. Na região Sul, por outro lado,
houve a maior taxa de aprovação, de 36% (ante 59% de desaprovação).
O índice de confiança em
Bolsonaro também caiu de 36% para 30%. Aqueles que responderam que "não
confiam" eram 61% em fevereiro e agora são 68%. Dois por cento não
responderam ou disseram não saber - foram 3% na pesquisa anterior.
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