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quinta-feira, 24 de junho de 2021

Pesquisa Ipec aponta que reprovação a Bolsonaro sobe 11 pontos e chega a 50%

Pesquisa divulgada na quinta-feira (24), pelo instituto Inteligência em Pesquisa e Consultoria (Ipec) apontou que o governo Jair Bolsonaro tem reprovação (ruim/péssimo) de 50%, um aumento de 11 pontos percentuais na comparação com o último levantamento, publicado em fevereiro (39%). Apenas 23% dos entrevistados consideram a gestão ótima ou boa, uma queda de cinco pontos (28%). Outros 68% disseram não confiar no presidente.

Em meio à crise sanitária e ao aumento da inflação, os eleitores também foram questionados sobre a maneira de governar de Bolsonaro, e 66% disseram não aprovar, alta de oito p.p. em relação ao último levantamento (58%). Só 30% aprovam (eram 38%) e não souberam ou não responderam, 4%, um p.p. a menos.

A taxa de quem avalia como regular passou de 31% em fevereiro para 26% em junho. Um por cento não respondeu, ante 2% em fevereiro. A pesquisa Ipec (antigo Ibope) foi realizada entre 17 e 21 de junho, com 2.002 entrevistados em 141 municípios. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

Nesse período, o país atingiu a marca de 500 mil mortes provocadas pela covid-19. Entre maio e junho, houve dois grandes protestos contrários ao presidente, que levaram milhares de pessoas às ruas em cidades de todos os Estados e no Distrito Federal. Em duas ocasiões também o presidente promoveu "motociatas", no Rio e em São Paulo, que reuniu menor número de apoiadores.

A avaliação negativa de Bolsonaro é maior entre os moradores das regiões Nordeste e Sudeste, onde o governo é ruim/péssimo para 52% - as taxas de ótimo/bom foram 18% e 25%, respectivamente. O Ipec também perguntou se os entrevistados aprovam ou desaprovam a maneira como o presidente governa o país. O percentual de quem aprova caiu de 38% para 30%. Já quem desaprova passou de 58% para 66%.

Outros 4% não responderam ou disseram não saber - ante 5% em fevereiro. No Nordeste, 73% dos entrevistados declararam desaprovar a gestão presidencial. Na região Sul, por outro lado, houve a maior taxa de aprovação, de 36% (ante 59% de desaprovação).

O índice de confiança em Bolsonaro também caiu de 36% para 30%. Aqueles que responderam que "não confiam" eram 61% em fevereiro e agora são 68%. Dois por cento não responderam ou disseram não saber - foram 3% na pesquisa anterior.

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