Em entrevista à CNN no
início desta tarde, o parlamentar relatou ter informado Jair Bolsonaro
pessoalmente, em um encontro no Palácio da Alvorada no dia 20 de março, um
sábado, junto com seu irmão, Luis Ricardo Miranda. No início da semana, afirmou
ter indagado o "adjunto" do presidente sobre o assunto.
Ao site Metrópoles, o
deputado disponibilizou as mensagens encaminhadas ao secretário de Bolsonaro
com os alertas de uma possível corrupção na pasta. O nome do militar foi
preservado a pedido do congressista.
"Avise ao PR
[presidente da República] que está rolando um esquema de corrupção pesado na
aquisição das vacinas dentro do Ministério da Saúde. Tenho provas e as
testemunhas. Sacanagem da porra… a pressão toda sobre o presidente e esses
‘FDPs’ roubando”, escreveu o parlamentar às 12h55 do dia 20 de março. O
auxiliar de Bolsonaro respondeu com uma Bandeira Nacional.
Uma hora depois, Miranda
insistiu: "Não esquece de avisar o presidente. Depois, não quero ninguém
dizendo que eu implodi a República. Já tem PF e o caralho no caso. Ele precisa
saber e se antecipar". A outra resposta também foi um símbolo nacional.
A Covaxin foi a vacina mais
cara adquirida pela gestão de Eduardo Pazuello no Ministério da Saúde, ao custo
de US$ 15 por dose. A compra superfaturada do imunizante foi a única para a
qual houve um intermediário e sem vínculo com a indústria de vacina, a empresa
Precisa. O preço da compra foi 1.000% maior do que, seis meses antes, era
anunciado pela fabricante.
A CPI da Covid aprovou um
requerimento do relator Renan Calheiros (MDB-AL) para convocar os irmãos
Miranda.
Fonte:
https://www.brasil247.com
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