Primeiro veio a Revolução
Agrícola, na qual o homem descobre que não precisava plantar alimentos, só para
seu consumo próprio; depois surge a Revolução Industrial, caracterizada pela
produção em série de bens de consumo.
Agora, vivemos na
"fantástica" Revolução da Informação, que diariamente como um passe
de mágica, se renova e faz a informação circular com rapidez, para melhorar o
mundo dos negócios e transformar culturas espalhadas pelo planeta.
Acredito que é justamente
esta magia, que tem mudado e forjado novo comportamento nas pessoas, que muitas
vezes prefere se comunicar a distância, a ter que se deslocar e enfrentar os
perigos e os imprevistos da vida pós-moderna.
Antigamente as empresas
viviam pura e exclusivamente pelo lucro, atualmente, mesmo visando-o, a
satisfação do cliente (consumidor) de seus produtos ou serviços está em
primeiro plano, que através do marketing e, por necessidades lógicas de como se
posicionar no mundo dos negócios, as empresas consideradas “umbigo” saíram de
cena, e entra aquelas mais abertas para o mundo, com gestão compartilhada,
motivacional e sem autoritarismo.
No meio deste fogo cruzado
motivado pela concorrência na busca da preferência das pessoas, fica a
comunicação. Dela se espera, para
gerenciar e administrar conflitos, atuação firme em um cenário de muita
transparência que possa garantir sua credibilidade perante um público cada vez
mais crítico e participativo nas decisões.
Em todos os seguimentos a
comunicação ganha lugar estratégico que motive os ânimos e garanta o padrão de
credibilidade entre os demais agentes que se relacionam. Porém, ela tem que ser
trabalhada através de técnicas jornalísticas e de marketing, com o objetivo de
se garantir o melhor feedback possível. O advento da internet trouxe profundas
mudanças na forma de se comunicar no rádio, TV, meios impressos.
Devido ela, alterou-se o
fluxo engessado da comunicação (Emissor – Mensagem – Receptor). Agora não há
mais só emissor ou só receptor, a comunicação se tornou instantânea via
multimídia. E, não é só o jornalista que produz conteúdo, e a mídia
convencional foi parar na WEB (World Wide Web) e nas redes sociais. Nela o GOOGLE virou buscador universal na
rede, e as informações viraram públicas.
Nas redes sociais, pequenos
grupos em torno do mesmo objetivo se juntam e tornam o mundo sem fronteiras via
a internet, que por sua vez abriu novos espaços a um custo barato, em que as
pessoas se relacionam com mais interatividade e com possibilidades infinitas de
poder opinar livremente.
Com o aumento do fluxo e
quantidade de informações, em que nossos sentidos são bombardeados pelos
diferentes meios de informação e as diversas tendências, nos obriga interessar
e conhecer qual o processo e as alterações que sofre uma notícia desde o
momento em que se verifica o fato que a origina até aquele em que surge diante
dos nossos olhos.
O gênero da informação
depende de quem veicula, de quem a gera, se uma instituição governamental ou
não, da empresa o celebridade, que gerará a informação, que por sua vez ganha
mais importância e exatidão, se tiver um valor universal, se é relevante ou se
provocará mudanças ou não na rotina das pessoas, se o se impacto provocará
estragos políticos e econômicos etc.
Por fim, antes de 1945 não
havia reuniões ou conferências de imprensa, nem inúmeras entrevistas ou
declarações que hoje vemos com mais frequência, quer para imprensa, quer para
televisão, rádio e internet. Atualmente encontramos informações com mais
facilidade. Esta é uma característica marcante da sociedade de comunicação,
onde quem tem a informação sente-se incitado a oferecê-la ao público.
Por:
Nailton
Francisco de Souza (Porreta), diretor executivo do SindMotoristas – SP e de comunicação
da Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST).
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