O ex-prefeito de São Paulo
Fernando Haddad criticou a aproximação do governo de Jair Bolsonaro com grupos
neonazistas. "Bolsonaro expulsou médicos de Cuba e importou terroristas da
Ucrânia. Bela troca!", escreveu ele pelo Twitter.
Neste domingo, 31, uma
bandeira associada a grupos neonazistas ucranianos apareceu na manifestação de
apoiadores de Jair Bolsonaro na Avenida Paulista. O dono da polêmica bandeira
ucraniana é o instrutor de segurança Alex Silva, 46, que mora no país europeu
desde 2014.
Ele veio ao Brasil em março,
para abrir uma filial da academia de tiro e táticas militares em que trabalha
em Kiev, capital do país, e acabou ficando retido aqui em razão da pandemia.
Simpatizante de Bolsonaro,
Silva tem participado de manifestações, sempre portando a bandeira nas cores
vermelha e preta do Pravyi Sektor (Setor Direito), organização paramilitar
criada em 2013 que virou partido político na Ucrânia.
No mesmo horário,
manifestantes de grupos antifascistas de torcidas organizadas protestaram em
defesa da democracia e contra o fascismo, mas foram reprimidos pela Polícia Militar.
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