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quarta-feira, 28 de março de 2018

SINDMOTORISTAS prepara Comissão de Negociação Salarial


Os 121 membros da Comissão de Negociação da Campanha Salarial – 2018, se reuniram quarta-feira (28/03), na sede central do Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores em Transporte Urbano de São Paulo (SINDMOTORISTAS – SP) e receberam informações relevantes do cenário político, econômico e jurídico no qual ocorrerá às negociações com os patrões.

Ilmar Ferreira Silva, técnico do Dieese comentou o Boletim de Subsídio à Negociação Coletiva com dados sobre o desempenho do setor de transportes da capital paulista entre 2004 a 2017 e a remuneração das empresas. Segundo o estudo, ano passado a receita total do subsistema estrutural cresceu 4,8%, sendo que de 2010 a 2017 teve crescimento de 54,2%.

“Fatores como o desemprego em alta; índice de inflação em queda; preços do gás, eletricidade e transportes regulados pelo Governo Federal; o custo de vida alto; clima de eleições gerais e o forte ataque aos direitos sociais e trabalhistas poderão impactar negativamente no processo de negociação. Só o poder de resistência e mobilização dos trabalhadores (as) tende garantir bons resultados”, disse Ilmar.

Durante o evento, o advogado e assessor jurídico da entidade Dr. José Juscelino de Medeiros esclareceu dúvidas sobre a diferença entre Dissídio Coletivo com o Acordo e Convenção Coletiva de Trabalho, alertou sobre possíveis dificuldades, caso o sindicato patronal (SPURBANUSS) recuse garantir a Data – Base da categoria que é 1º de Maio.

De acordo com ele, a Lei 13.467/2017 de Reforma Trabalhista, foi arquitetada pelos empresários para enfraquecer o sindicato laboral e o poder normativo da Justiça do Trabalho.

“Se não obtivermos êxito no entendimento na mesa de negociação, temos que ter claro que o Tribunal não terá a mesma autonomia de antes para arbitrar um acordo entre as partes. Costumo dizer que as novas regras serão obstáculos a serem superados para não perdermos conquistas”, relatou.

Relatos de qual expectativa e o clima nas bases sobre o desfecho da Campanha Salarial; as principais reivindicações e reclamações nos locais de trabalho como: pagamento do PLR, melhores condições sanitárias e de trabalho para os operadores; promoções e mudanças no Plano de Cargos e Salários do setor de manutenção foram registradas e serão analisadas e encaminhadas para o presidente Valdevan Noventa.



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