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terça-feira, 14 de novembro de 2017

7º Congresso dos Condutores – SP debata impactos negativos da Lei 13.467

Os retrocessos contidos na Lei 13.467/2017 que alterou mais de 100 Artigos da CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) foram amplamente debatidos no 7º Congresso dos Condutores – SP, realizado de 08 a 10 de novembro em Santos. Na análise dos congressistas ela impõe mudanças drásticas nas relações entre capital e trabalho além de rasgar, extinguir direitos conquistados com o esforço da classe trabalhadora.

“Neste grave momento que registra a trágica marca de mais de 14 milhões de desempregados no Brasil, apresentar reformas desestruturantes é uma atitude brutal e de total insensibilidade com a população. É uma forma de se aproveitar da situação de fragilidade para eliminar conquistas da sociedade”, afirmou o presidente do SINDMOTORISTAS – SP, Valdevan Noventa.

Que entende que atual conjuntura social, política e econômica exigirá, do movimento sindical cada vez mais, maior aproximação com seus representados para fazer a disputa de narrativa e ampliar o quadro associativo. E que neste contexto, as entidades sindicais são as únicas instituições democráticas fora dos poderes Legislativo, Executivo e Judiciário, capazes de impedir as medidas retrógradas.

“As condições como essa reformas foi proposta pelo Executivo e ampliadas no Legislativo, sem diálogo com as entidades de representação sindical e popular, demonstram a intransigência de um governo e um Congresso que se distanciam dos eleitores e do plano de governo apresentado em 2014 e não ouvem a voz das ruas”, comentou o presidente.

Em tom de alerta, comentou que mesmo com a rejeição recorde do presidente Michel Temer (PMDB) e o descrédito com o Congresso Nacional e setores do Poder Judiciário junto à população, será preciso dobrar à responsabilidade de termos a consciência e de conhecer bem e escolher melhor os representantes nas próximas eleições de 2018.


“A preocupação com os rumos das reformas e os ataques ao movimento sindical e aos direitos trabalhistas e previdenciários é prioridade desta da diretoria. Se os patrões declararam guerra contra nossos direitos e conquistas, terão a resposta à altura e na hora certa. Na campanha Salarial do ano que vem combateremos os retrocessos perversos desta legislação, que foi pensada para retirar direitos, enfraquecer sindicatos dos trabalhadores e liquidar com a Justiça do Trabalho”, denunciou Noventa.

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