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segunda-feira, 27 de novembro de 2017

16 dias de ativismo: A luta das mulheres contra a Reforma Previdência Social

No sábado (25/11), as mulheres das centrais sindicais iniciaram os 16 dias de ativismo pelo fim da violência contra as mulheres. A data marca o Dia Internacional da Não-Violência Contra a Mulher. Em todo o mundo, iniciativas de movimentos sociais e feministas buscam reduzir o quadro alarmante da violência doméstica.

De acordo com o Ministério da Saúde, 47 mil brasileiras foram vítimas de feminicídio nos últimos dez anos. Dentre estas, 74% são pretas ou pardas. O dia foi instituído, em 1999, pala Organização das Nações Unidas (ONU), para homenagear as irmãs Mirabal (Pátria, Minerva e Maria Teresa), assassinadas pela ditadura de Leônidas Trujillo na República Dominicana.

“Nossa ação ganha importância porque os crimes estão cada vez mais frequentes, como também, os retrocessos de direitos dos trabalhadores (as) têm sido constantes, sendo as mulheres são as mais afetadas com as reformas e principalmente com o desmonte da previdência social”, afirma Sônia Maria Zerino da Silva, Secretária Nacional para Assuntos do Trabalho da Mulher da Nova Central Sindical de Trabalhadores.


Na avaliação da sindicalista, a Reforma da Previdência impactará negativamente na obtenção do benefício, principalmente, para a mulher, devido à elevação da idade mínima, mudanças na aquisição da pensão em caso de morte, a obtenção da aposentadoria especial da trabalhadora rural, das professoras e das servidoras públicas, que serão prejudicadas. 

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