No sábado
(25/11), as mulheres das centrais sindicais iniciaram os 16 dias de ativismo
pelo fim da violência contra as mulheres. A data marca o Dia Internacional da
Não-Violência Contra a Mulher. Em todo o mundo, iniciativas de movimentos
sociais e feministas buscam reduzir o quadro alarmante da violência doméstica.
De
acordo com o Ministério da Saúde, 47 mil brasileiras foram vítimas de
feminicídio nos últimos dez anos. Dentre estas, 74% são pretas ou pardas. O dia foi instituído, em 1999, pala
Organização das Nações Unidas (ONU), para homenagear as irmãs
Mirabal (Pátria, Minerva e Maria Teresa), assassinadas pela ditadura de
Leônidas Trujillo na República Dominicana.
“Nossa
ação ganha importância porque os crimes estão cada vez mais frequentes, como
também, os retrocessos de direitos dos trabalhadores (as) têm sido constantes,
sendo as mulheres são as mais afetadas com as reformas e principalmente com o desmonte
da previdência social”, afirma Sônia Maria Zerino da Silva, Secretária Nacional
para Assuntos do Trabalho da Mulher da Nova Central Sindical de Trabalhadores.
Na avaliação
da sindicalista, a Reforma da Previdência impactará negativamente na obtenção
do benefício, principalmente, para a mulher, devido à elevação da idade mínima,
mudanças na aquisição da pensão em caso de morte, a obtenção da aposentadoria
especial da trabalhadora rural, das professoras e das servidoras públicas, que
serão prejudicadas.
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