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quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Atentados contra ônibus já custou cerca de R$ 16 milhões

Ônibus queimados amedronta trabalhadores e prejudica população

Desde o início do ano, 32 ônibus foram incendiados na capital, e prejudicou mais de 500 mil passageiros. Com os atentados, a vida dos trabalhadores (as) das empresas de ônibus e passageiros do extremo sul, zona oeste e leste, que já era ruim, pioraram significativamente, sendo que muitos deles ocorrem em regiões onde acabaram de acontecer confrontos entre policiais e bandidos.

Uma usuária resumiu com propriedade ao ser questionada, se já teria sido afetada pela onda de ataques. “Com certeza. Não é a primeira vez que isso acontece. Algo precisa ser feito...”, implorou indignada a auxiliar administrativa, Carolina Bissochi, 32 anos.

Só após ampla cobertura da imprensa, paralisações de algumas linhas e denúncia do sindicato dos empresários (SPUrbanuss), de ter feito o mapeamento das áreas perigosas e enviado à polícia no início de janeiro, que por sua vez não fez nada para evitar as ocorrências, o governador Geraldo Alckmin (PSDB), apresenta uma proposta para solucionar o problema.

O comandante da Polícia Militar (PM), Benedito Meira, afirmou que o plano consiste em colocar a Tropa de Choque, a Rota e homens da corporação à paisana nos coletivos para flagrar os criminosos que cometem os delitos, e também orientará motorista e cobradores a como agir em caso de ataque.

Segundo o presidente da SPUrbanuss, Francisco Cristovam, o principal problema é que existe uma sensação de “impunidade” por parte dos criminosos. Que os incêndios não são só provocados por “bandidos”, mas por “pessoas” que querem protestar e atrair os “holofotes” da mídia.

Cristovam analisa a situação com muita preocupação, disse que os empresários vê “descaso imenso da polícia”, que mesmo com o mapeamento em mãos, nada fizeram e deixou tudo na promessa. “Nós temos que compreender o medo de nossos motoristas, que evitam ir até o destino final, por insegurança”.


Disse que a série de atentados contra ônibus já custou cerca de R$ 16 milhões às concessionárias de transporte público, e estima o custo de cada coletivo, em média, R$ 500 mil. 

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