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terça-feira, 26 de novembro de 2013

Baixar os juros, é o caminho seguro para incentivar o crescimento econômico



Centrais exigem menos juros e mais empregos decentes

Sindicalistas da Nova Central (NCST) e demais centrais fizeram em frente à sede do Banco Central em Brasília - DF na manhã desta terça-feira (26/11), o Dia Nacional de Lutas pela redução imediata dos juros. A manifestação é continuidade às ações unificadas promovidas pelas centrais sindicais, como o dia nacional de luta realizado em 12 de novembro, quando foi às ruas exigir o fim do fator previdenciário e a correção da tabela do imposto de renda.

As entidades escolheram o dia 26 para a mobilização devido ao calendário do Copom (Comitê de Política Monetária), que nesta semana realiza a última reunião do ano que definirá o índice da Taxa Selic. O diretor de relações parlamentares da Nova Central, Gonzaga Negreiros, que no ato representou o presidente José Calixto Ramos, disse que os trabalhadores (as) exigem “mudanças urgentes” na política monetária do governo, caracterizada por “sucessivos aumentos na Taxa Selic”, que só interessam aos “bancos”, que têm seus lucros cada vez maiores, e favorecem o “capital especulativo”.

No entendimento dos sindicalistas, com a taxa de juros elevada, bancos e instituições financeiras passam a receber uma remuneração maior pela aplicação de seus ativos em títulos da dívida pública. E se beneficiam ainda mais com a elevação das taxas cobradas nas operações de crédito e empréstimo. Em outubro deste ano, o Copom elevou a taxa básica de juros de 9% para 9,5% ao ano. É o quinto aumento seguido desde abril.

Em sua fala, o secretário de comunicação da Nova Central – SP, Nailton Francisco de Souza, garantiu que as manifestações continuarão até que a presidenta Dilma Rousseff, abra a discussão com as centrais sobre a pauta trabalhista.  “Dentre as reivindicações estão o reajuste da tabela do Imposto de Renda, a revogação do Fator Previdenciário, a extinção do projeto de Lei que amplia a Terceirização, aposentadoria decente, contra as mudanças que o governo pretende fazer no seguro-desemprego, dentre outras”.

De acordo com Nailton, baixar os juros, é o caminho seguro para incentivar o crescimento econômico, garantir mais verbas para investir na educação, saúde e mobilidade urbana. Que se as reivindicações forem plenamente atendidas, fica garantido o desenvolvimento, com “cidadania e valorização do trabalho”.

“Mais investimentos públicos, gera inclusão social, cria-se empregos e trabalho decente, além de ampliar a renda dos trabalhadores (as). Com isso consumiremos mais, teremos mais produção, mais e melhores empregos, consequentemente, fortalecerá a política de distribuição de renda no Brasil”.

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