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quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Amazonas fala sobre apoio à lei do descanso dos motoristas e repudia set...




Publicado em 26/11/2013
Em pronunciamento feito no dia 26 de novembro de 2013 no plenário da Assembleia Legislativa de São Paulo, o deputado estadual Alcides Amazonas (PCdoB) defendeu a lei 12.1619, que regulamenta a profissão de motorista e estabelece períodos de descanso, e denunciou a interferência, no Congresso Nacional, de setores econômicos que buscam derrubar a lei.

terça-feira, 26 de novembro de 2013

Baixar os juros, é o caminho seguro para incentivar o crescimento econômico



Centrais exigem menos juros e mais empregos decentes

Sindicalistas da Nova Central (NCST) e demais centrais fizeram em frente à sede do Banco Central em Brasília - DF na manhã desta terça-feira (26/11), o Dia Nacional de Lutas pela redução imediata dos juros. A manifestação é continuidade às ações unificadas promovidas pelas centrais sindicais, como o dia nacional de luta realizado em 12 de novembro, quando foi às ruas exigir o fim do fator previdenciário e a correção da tabela do imposto de renda.

As entidades escolheram o dia 26 para a mobilização devido ao calendário do Copom (Comitê de Política Monetária), que nesta semana realiza a última reunião do ano que definirá o índice da Taxa Selic. O diretor de relações parlamentares da Nova Central, Gonzaga Negreiros, que no ato representou o presidente José Calixto Ramos, disse que os trabalhadores (as) exigem “mudanças urgentes” na política monetária do governo, caracterizada por “sucessivos aumentos na Taxa Selic”, que só interessam aos “bancos”, que têm seus lucros cada vez maiores, e favorecem o “capital especulativo”.

No entendimento dos sindicalistas, com a taxa de juros elevada, bancos e instituições financeiras passam a receber uma remuneração maior pela aplicação de seus ativos em títulos da dívida pública. E se beneficiam ainda mais com a elevação das taxas cobradas nas operações de crédito e empréstimo. Em outubro deste ano, o Copom elevou a taxa básica de juros de 9% para 9,5% ao ano. É o quinto aumento seguido desde abril.

Em sua fala, o secretário de comunicação da Nova Central – SP, Nailton Francisco de Souza, garantiu que as manifestações continuarão até que a presidenta Dilma Rousseff, abra a discussão com as centrais sobre a pauta trabalhista.  “Dentre as reivindicações estão o reajuste da tabela do Imposto de Renda, a revogação do Fator Previdenciário, a extinção do projeto de Lei que amplia a Terceirização, aposentadoria decente, contra as mudanças que o governo pretende fazer no seguro-desemprego, dentre outras”.

De acordo com Nailton, baixar os juros, é o caminho seguro para incentivar o crescimento econômico, garantir mais verbas para investir na educação, saúde e mobilidade urbana. Que se as reivindicações forem plenamente atendidas, fica garantido o desenvolvimento, com “cidadania e valorização do trabalho”.

“Mais investimentos públicos, gera inclusão social, cria-se empregos e trabalho decente, além de ampliar a renda dos trabalhadores (as). Com isso consumiremos mais, teremos mais produção, mais e melhores empregos, consequentemente, fortalecerá a política de distribuição de renda no Brasil”.

domingo, 24 de novembro de 2013

Não bastasse às críticas maldosas, ainda apresentou uma receita

Sindicatos no Brasil: Como administrar em cenários de constantes mutações?

No geral, a imprensa do país ignora o poder de mobilização e lideranças dos sindicatos e centrais sindicais. O “Dia nacional de Luta” foi interpretado como uma tentativa dos sindicalistas “correrem atrás de tempo perdido”, e arreboque dos protestos de junho liderados pelo MPL – Movimento Passe Livre – que conseguiu anular o aumento de tarifas do metrô, trens e ônibus.

Os movimentos de rua clamaram por mudanças profundas na política em geral, reivindicou além do não reajuste nas tarifas de transportes, a melhoria na educação, saúde pública – com apoio a propostas de destinar ao setor parcelas crescente do PIB (Produto Interno Bruto), até alcançar 10% em 2020. Hoje se investe algo entre 5% e 6%, nível similar ao de países desenvolvidos.

Disseram que pela inércia, provocada após a chegada de um operário na Presidência da República, Luiz Inácio Lula da Silva (Lula), a maioria dos sindicatos deixou de lutar. A consequência foi perda de apoio popular, obtido durante década de 1970 e 1980. O principal motivo foi “domesticado”, agraciados com cargos e benefícios pelo imposto sindical obrigatório.

Editorial do jornal Agora, de 13 de junho, afirmou que “hoje os sindicatos continuam, como na época do ditador gaúcho, muito controlados pelo governo e por partidos... Os sindicalistas viram que estavam ficando ainda mais ultrapassados e resolveram fazer barulho, obstruindo rodovias e promovendo atos em todas as capitais...”.

De acordo com o presidente da Nova Central – SP, Luiz Gonçalves (Luizinho), não bastasse às críticas maldosas, ainda apresentou uma receita de que se quisermos recuperar o “prejuízo”, precisaríamos nos aproximar mais dos trabalhadores (as) e mostrar mais “independência em relação ao poder”.

“Entendo que do ponto de vista do conhecimento, o sindicalista precisa está totalmente preparado. Os trabalhadores (as) sentem falta de representantes com habilidades e atitude. Habilidade para transitar em diversos cenários e operar em situações difíceis – bem como habilidade para trabalhar em equipe e liderar de forma satisfatória e com atitudes coerentes”.

Em sua opinião a questão da transparência é fundamental. E as demandas das mais variadas categorias podem contribuir para o aprimoramento dos serviços disponibilizados – pelas entidades sindicais.


“Vejo que por meio das críticas e sugestões, se consegue identificar o que de fato funciona e que precisa ser replicado para outros setores. Dessa forma, a cobrança dos trabalhadores (as) levará ao desenvolvimento de um sistema mais eficaz de prestação de contas e responsabilização”, afirmou.

Os investimentos nas obras serão de R$ 144 milhões

Terminais de ônibus na Vila Mara e São Mateus

Na Vila Mara, o terminal ocupará uma área de 14,5 mil metros quadrados, próximo à Rua: são Gonçalo do Rio das Pedras. O de São Mateus será maior e ocuparão 25,1 mil metros quadrados e ficará na Praça Felisberto Fernandes da Silva, na esquina da Avenida Sapopemba. Segundo a Secretaria Municipal dos Transportes (SMT), os investimentos nas obras serão de R$ 144 milhões.

Para o vereador do PT, Valdemar Silva (Vavá do Transporte), os terminais municipais anunciados estão em fase de projetos, em um pacote que engloba ainda outros dez e 147 quilômetros de corredores exclusivos para ônibus, com o objetivo de melhorar a eficácia do transporte público da capital.

“Com certeza absoluta, obras como estas, associadas a outras medidas que tornem o transporte, mais eficaz e seguro, incentivará as pessoas a deixarem o carro na garagem e migrar para os ônibus”

Vavá garante estar vigilante, sobre as questões que envolvem a mobilidade urbana e apoiará todas as iniciativas do prefeito Haddad que venha de encontro para acabar com as mazelas que tanto afligem os usuários e os trabalhadores do transporte.

“Digo isso, porque diariamente os trabalhadores (as) das empresas de ônibus urbano sofrem dobrado. Sofrem, com os congestionamentos das principais ruas, avenidas, com as condições de trabalho, e também, com as reclamações dos usuários insatisfeitos, que por não ter acesso para reclamar com os donos das empresas e prefeitura, descarregam a carga de descontentamento nos motoristas, cobradores e fiscais”.

o vereador afirmou que concorda com a opinião do jornal Diário de São Paulo, divulgada 18 de julho na qual “Os donos das empresas de ônibus e as autoridades municipais do setor de transporte público são os verdadeiros responsáveis por todos aqueles protestos que, nas manifestações de junho, encheram as ruas das principais cidades brasileiras...”


Na ocasião, segundo o jornal, as autoriades municipais até que aparecem, de vez em quando. Mas os empresários do setor permanecem sempre na “retaguarda, nos bastidores”. Que é aí, longe dos olhos do povo que praticam “tenebrosas transações” em cumplicidade com funcionários corruptos da administração pública que agem assim há décadas, não apenas em São Paulo.

Dos R$ 4,3 bilhões desviados, R$ 3,3 bilhões constam da ação do MPE

O queridinho da imprensa golpista!

As Promotorias Especializadas de Defesa da Saúde e do Patrimônio Público -MG entraram  com uma ação civil pública por ato de improbidade administrativa contra o ex-governador de Minas Gerais e senador eleito Aécio Neves e a ex-contadora geral do estado, Maria da Conceição Barros.

Na ação é questionado o destino de R$ 3,5 bilhões que teriam sido declarados na lei orçamentária como dinheiro repassado à Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa) para investimentos em obras de saneamento básico.

Sob a grave acusação de desvio de R$ 4,3 bilhões do orçamento do Estado de Minas Gerais e que deveriam ser aplicados na saúde pública, a administração Aécio Neves/Antônio Anastasia (PSDB) – respectivamente ex e atual governador mineiro – terá que explicar à Justiça Estadual qual o destino da bilionária quantia que supostamente teria sido investida em saneamento básico pela Copasa entre 2003 a 2009.

Devido à grandeza do rombo e às investigações realizadas pelo Ministério Público Estadual (MPE) desde 2007, por meio das Promotorias Especializadas de Defesa da Saúde e do Patrimônio Público, o escândalo saiu do silêncio imposto à mídia mineira e recentemente foi divulgado até por um jornal de âmbito nacional.

Se prevalecer na Justiça o conjunto de irregularidades constatadas pelo MPE na Ação Civil Pública que tramita na 5ª Vara da Fazenda Pública Estadual sob o número 0904382-53.2010 e a denúncia na ação individual contra os responsáveis pelo rombo contra a saúde pública, tanto o ex-governador Aécio Neves, quanto o tucano Antônio Anastásia, o presidente da Copasa, Ricardo Simões, e a contadora geral do Estado poderão ser condenados por improbidade administrativa.

Dos R$ 4,3 bilhões desviados, R$ 3,3 bilhões constam da ação do MPE, que são recursos supostamente transferidos pelo governo estadual (maior acionista da Copasa) para investimento em saneamento básico, na rubrica saúde, conforme determina a lei, entre 2003 e 2008. Como a Justiça negou a liminar solicitada pela promotoria no ano passado, para que fossem interrompidas as supostas transferências, a sangria no orçamento do Estado não foi estancada.

De acordo com demonstrativos oficiais da Secretaria de Estado da Fazenda, somente em 2009 a Copasa recebeu mais de R$ 1,017 bilhões do governo Aécio/Anastásia para serem aplicados em ações e serviços públicos de saúde para cumprimento da Emenda Constitucional nº 29/2000, à qual os estados e municípios estão submetidos, devendo cumpri-la em suas mínimas determinações, como, por exemplo, a aplicação de 12% do orçamento em saúde pública (a partir de 2004), considerada a sua gratuidade e universalidade. Em 2003 a determinação era que se aplicasse o mínimo de10% da arrecadação.

Da mesma forma que não se sabe o destino dos R$ 3,3 bilhões questionados pelo MPE, também não se sabe onde foi parar esses R$ 1,017 supostamente transferidos para a Copasa em 2009.

O cerco do MPE às prestações de contas do governo estadual iniciou-se em 2007, quando os promotores Josely Ramos Ponte, Eduardo Nepomuceno de Sousa e João Medeiros Silva Neto ficaram alertas com os questionamentos e recomendações apresentadas nos relatórios técnicos da Comissão de Acompanhamento da Execução Orçamentária (CAEO), órgão do Tribunal de Contas do Estado (TCE), desde a primeira prestação de contas do governo Aécio. Chamou-lhes a atenção, também, o crescimento, ano a ano, a partir de 2003, das transferências de recursos à Copasa para aplicação em saneamento e esgotamento sanitário.

Os promotores Josely Ramos, Eduardo Nepomuceno e João Medeiros querem que a administração do governo de Minas e da Copasa, conduzida na gestão Aécio Neves/Anastasia, devolva ao Fundo Estadual de Saúde os R$ 3,3 bilhões que é objeto da Ação Civil Pública que tramita na 5ª Vara da Fazenda Pública Estadual e que segundo eles podem ter sido desviados da saúde pública.

No pedido de liminar na ação, os promotores já antecipavam e solicitavam à Justiça que “seja julgado procedente o pedido, com lastro preferencial na metodologia dos cálculos apresentados pelo Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais, para condenar os réus, solidariamente ou não, à devolução de todos os valores transferidos à COPASA do orçamento vinculado às ações e serviços de saúde que não foram utilizados em saneamento básico entre os anos de 2003 e 2008, totalizando R$ 3.387.063.363,00 (três bilhões, trezentos e oitenta e sete milhões, sessenta e três mil e trezentos e sessenta e três reais), a serem depositados no Fundo Estadual de Saúde.”

Como o MPE encurralou o governo e Copasa

Para encurralar o governo do Estado e a Copasa, o MPE se valeu de sua autonomia investigativa e requereu às duas instituições as provas que pudessem revelar como foram aplicados os recursos públicos constantes das prestações de contas do Executivo e nos demonstrativos financeiros da empresa.

O que os promotores constataram foi outra coisa ao analisarem os pareceres das auditorias externas realizadas durante esse período: “Além disto, as empresas que realizaram auditoria externa na COPASA, durante o período de 2002 a 2008, não detectaram nos demonstrativos financeiros da empresa os recursos públicos que deveriam ser destinados a ações e serviços da saúde.”

As discrepâncias contidas nas prestações de contas do Estado levaram os promotores a consultar a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), à qual a Copasa deve apresentar seus demonstrativos financeiros e balanços anuais.

Em sua resposta à consulta, a CVM respondeu ao Ministério Público Ofício que “após análise de toda a documentação, não foram encontrados evidências da transferência de recursos da saúde pública para investimentos da COPASA, nos termos da Lei Orçamentária do Estado de Minas Gerais e na respectiva prestação de contas do Estado de Minas Gerais, conforme mencionado na consulta realizada por esta Promotoria de Justiça”.

Na página 26 das 30 que compõem a ação, os promotores afirmam o seguinte sobre a ausência das autoridades convocadas para prestar esclarecimentos sobre o assunto:


“Ressalte-se que a COPASA recusou-se a prestar informações ao Ministério Público sobre os fatos aqui explicitados. Notificado a comparecer na Promotoria de Justiça de Defesa da Saúde, seu Presidente apresentou justificativa na data marcada e não compareceu.A Contadora Geral do Estado também notificada a prestar esclarecimentos, na condição de técnica que assina a Prestação de Contas, também apresentou justificativa pífia e não compareceu na data marcada. Finalmente, a Auditora Geral do Estado, que também assina as Prestações de Contas do Estado, que poderia e até deveria colaborar com a investigação, arvorou-se da condição de servidora com status de Secretário de Estado, por força de dispositivo não aplicável à espécie, contido em lei delegada estadual (sic) e não apresentou qualquer esclarecimento ao Ministério Público.”   

sábado, 23 de novembro de 2013

O presidente Calixto desejou muita sorte para os novos diretores

Novos diretores da NCST-SP são empossados no Clube Transmontano

Na noite de sexta-feira (22/11) no Clube Transmontano no centro de São Paulo, os novos diretores da Nova Central – SP foram empossados em clima de festa na presença do deputado Federal, Arnaldo faria de Sá (PTB), deputado Estadual, João Caramez (PSDB), vereador Vavá do Transporte (PT), representantes da Nova Central – RJ, CGTB e CTB e do presidente nacional da Nova Central, Sr. José Calixto Ramos.

Na avaliação do presidente estadual da Nova Central – SP, Luiz Gonçalves (Luizinho), a entidade nestes 8 anos de existência sempre se pautou em questões relevantes para a classe trabalhadora. “Posso garantir que nossa atuação foi decisiva para manter a atual estrutura sindical livre dos desmontes que setores, até mesmo ligados aos trabalhadores, queriam nos impor em um passado bem recente”.

Gonçalves afirmou que os esforços foram positivos, e com o apoio do deputado Arnaldo Faria de Sá, conseguiram derrubar as Medidas Provisórias 293 e 294, em votação, na Câmara dos Deputados em um momento que o movimento sindical sofria constantes ataques do Governo Federal através Fórum Nacional do Trabalho (FNT), que por diversas vezes tentaram impor mudanças na estrutura sindical e trabalhistas.

O presidente Calixto desejou muita sorte para os novos diretores e se diz confiante no trabalho desempenhado pela central no Estado. “Costumo dizer que vocês são o alicerce e o suporte dos trabalhadores (as) na luta ininterrupta de nossas reivindicações. Este reconhecimento se reflete e podemos conferir com o número de adesões de mais entidades sindicais, que sem medo de errar nos coloca a 3ª maior no ranking das centrais”.

Durante o evento foi apresentado um vídeo com depoimentos dos presidentes das federações filiadas a Nova Central, dentre eles. Sr. Ozano Pereira da Silva da FETPEL - Federação dos Trabalhadores nas Empresas de Papel e Papelão no Estado de São Paulo, que disse: “Somente com muita luta alcançaremos nossos objetivos e a unidade em torno dessas conquistas é fundamental... Nossa Luta é permanente e contamos com os trabalhadores”.

Luizinho lembrou que os sindicalistas vão ocupar as ruas de Brasília no dia 26 de novembro para protestar contra o aumento dos juros, para reforçar as reivindicações da pauta trabalhista e para exigir mudanças na política econômica. Que este dia e no dia seguinte, o Comitê de Política Econômica (Copom) do Banco Central estará em reunião para elevar a taxa de juros, hoje em 9,5% ao ano.


Segundo ele, as manifestações continuarão até que o governo federal abra a discussão com as centrais sobre a pauta trabalhista.  Dentre as reivindicações estão o reajuste da tabela do Imposto de Renda, a revogação do Fator Previdenciário, a extinção do projeto de Lei que amplia a Terceirização, aposentadoria decente, contra as mudanças que o governo pretende fazer no seguro-desemprego.

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Por sua coragem, inteligência e bravura, assumiu o posto de rei...

Dia da Consciência Negra, uma homenagem justa!

Nesta data, o vereador Vavá do Transporte, parabeniza a ex-vereadora Claudete Alves da Silva Souza (PT), por ser autora da Lei 13.707 de janeiro de 2004, que instituiu na cidade de São Paulo o dia 20 de novembro como o Dia da Consciência Negra, em homenagem a Zumbi dos Palmares, que é considerado um símbolo da resistência ao escravismo e da luta pela liberdade.

Ele, ainda recém-nascido na região do Estado de Alagoas sobreviveu a um massacre, deixou sua terra natal para ficar aos cuidados de um padre em Recife, até completar 15 anos. Quando voltou de onde tinha nascido, com apenas 17 anos já ocupava posto de prestigio (comandante de armas).

Na opinião de Vavá, o mais triste de toda a história deste guerreiro, foi o requinte de crueldade utilizado em sua morte. Nesta data em 1965, o rei africano foi torturado, morto e decapitado; após ter sido traído por um “companheiro”. Ao falar sobre o tema, o vereador se orgulha do exemplo de Zumbi.

“Por sua coragem, inteligência e bravura, assumiu o posto de rei logo após a morte de Ganga Zumba. A organização do Quilombo dos Palmares é uma referência para todos que lutam por melhores condições de vida. Este período de nossa história onde predominava a violência contra os escravos, pode muito bem ser comparado com os dias atuais, onde lutamos diariamente para manter nossos direitos”, disse.


Frisou que para os Movimentos da Consciência Negra, esta homenagem é mais que justa e deveria ser em todo país, já que o grande guerreiro acreditou na organização e luta de um povo para se libertar da opressão dos poderosos. O dia é comemorado com feriado, portanto todos os trabalhadores têm direito a folga. Os que trabalharam têm direito a receber em dobro, conforme a Lei Trabalhista ou Convenção Coletiva de Trabalho.

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

É preciso haver uma gestão eficiente da ocupação territorial

PED - Distribuição coordenada de moradias e transporte de qualidade

O Plano Diretor Estratégico (PDE) de São Paulo, proposto pela Prefeitura e em tramitação na Câmara Municipal, busca corretamente desatar o nó da mobilidade urbana e estimulará a produção habitacional nos eixos onde há oferta de transporte público, visa melhorar sua qualidade e garantir habitação para as populações de baixa renda, com o aperfeiçoamento do instrumento das Zonas Especiais de Interesse Social.

A distribuição coordenada de moradia e atividade econômica deverá contribuir para diminuir o trânsito, reduzir perdas econômicas e melhorar a qualidade de vida. O incentivo à produção de moradias menores com menos vagas de garagem, barateará o custo da unidade habitacional e facilitará o acesso à casa própria para mais famílias.

É preciso haver uma gestão eficiente da ocupação territorial. Trata-se de organizar a cidade de forma mais compacta, reduzindo a distancia entre casa, comercio e trabalho, sem descuidar de ciclovias e calçadas amplas. Tendências de lançamento de grandes empreendimentos que agregam uso comercial, residencial e serviços.

Ideias do Plano Diretor da capital prevê adensar áreas da cidade onde já existe boa rede de transporte e infraestrutura. Com sua aprovação, uma nova forma de organização produtiva no município será viabilizada, com empregos melhor distribuídos, diminuição dos gargalos e ampliação da conexão entre as empresas e os distintos setores de atividade econômica.

A chamada Estruturação Metropolitana será a primeira inovação proposta pela revisão do PDE. Nela áreas no entrono das avenidas Jacu-Pêssego e Cupecê receberão uma série de incentivos que permitirão novos investimentos e a atração de empregos para regiões de alta densidade populacional e com baixa presença das empresas.

Os Eixos de Estruturação da Transformação Urbana é a segunda grande inovação com o direcionamento e indução das novas dinâmicas demográficas e econômicas da cidade junto aos eixos de transporte coletivo de alta e média capacidade, tanto os existentes como os que serão construídos.

Um novo padrão de mobilidade é prioridade absoluta do novo plano e os eixos de transporte coletivo passarão a ser o principal elemento de conexão e integração funcional e serão os locais preferenciais para o adensamento populacional e econômico da cidade. Estes eixos estruturadores garantirão as condições necessárias para este novo padrão.

A municipalidade propõe incentivar o uso público da rua como local de convívio. Nessa nova dinâmica passam a valer também novos parâmetros, que irão conferir qualidade urbanística para essas áreas. Como estão junto de infraestruturas de transporte público, as vagas de garagem serão desinsentivadas e os empreendimentos deverão ter “fachadas ativas” com usos de fruição pública.

Em várias metrópoles do mundo, como Nova York, o uso do carro é desestimulado em certas regiões. A descabida legislação paulista exige um número mínimo de vagas de garagem mesmo em prédios ao lado de metrô, e ruas comerciais muitas vezes têm uma faixa transformada em estacionamento.


Reorganizar o espaço urbano e aproximar as pessoas do emprego, da educação e do lazer e reduzir a necessidade de transporte motorizado é prioridades contidas no Projeto de Lei apresentado em setembro por Haddad. A grande mudança apresentada pela revisão do PDE trata dos mecanismos para garantir a função social da propriedade e, ao mesmo tempo viabilizar a produção de habitação social e amenizar seu déficit.

O mandado de prisão expedido pelo presidente do STF...

PT denuncia que prisões sustentam show midiático

Após reunião na tarde desta segunda-feira (18/11), em São Paulo, o Diretório Nacional do PT distribuiu uma nota que avalia não só a conjuntura econômica do Brasil, desfazendo rumores que vêm sendo exaustivamente repetidos pela mídia dominante sobre a condução da política econômica do governo do PT liderado pela presidenta Dilma Rousseff. Também qualifica como casuísmo jurídico a decretação das prisões de vários integrantes do partido, ocorridas por ordem de prisão assinada pelo presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, que desrespeita flagrantemente vários princípios constitucionais, entre eles o da preservação da dignidade humana.

“A prisão arbitrária de companheiros petistas, sem que seus recursos tivessem sido julgados, foi mais um casuísmo jurídico – de tantos que a maioria do Supremo Tribunal Federal perpetrou ao longo da Ação Penal 470. Mais que isso, constitui grave violação ao instituto do direito de defesa, princípio fundamental no Estado democrático de direito”, diz a notam em um de seus trechos.

O texto aponta também o erro cometido por quem, por sua função, ocupa cargo de guardião da Constituição – no caso, o presidente do Supremo, ministro Joaquim Barbosa.

“O mandado de prisão expedido pelo presidente do STF, ao não especificar o regime de cumprimento das penas, além de propiciar um espetáculo indesejado e condenável, desrespeitou direitos dos companheiros e ainda colocou em risco a vida do deputado José Genoino, cardiopata recém-operado. Condenados sem provas, num processo nitidamente político e influenciado pela mídia conservadora, os companheiros estão sendo vítimas, desde o início, de uma tentativa de linchamento moral, que visa, também, criminalizar o PT e influir na disputa eleitoral”.

Leia, em seguida a íntegra da nota:

“O Diretório Nacional do Partido dos Trabalhadores, reunido no dia 18 de novembro de 2013, aprova a seguinte nota de conjuntura:

Ao se aproximar o final de 2013, o Diretório Nacional do PT reitera sua confiança e apoio às ações de nosso governo federal. Os fatos mostram que, apesar das dificuldades geradas pela crise econômica internacional, nosso país continua gerando novos empregos, ampliando a renda e valorizando os salários da maioria de nosso povo. A inflação está sob controle, o equilíbrio fiscal é uma realidade e o nível de investimento tende a crescer, sobretudo com as concessões nas áreas de infraestrutura e logística, além das repercussões dos leilões no setor petrolífero.

O processo de distribuição de renda por meio da geração de mais de 20 milhões de empregos, da elevação do salário mínimo e das políticas de seguridade social fortaleceu e ampliou nosso mercado interno e as políticas sociais.

A política realizada no Brasil, hoje referência internacional, vai na direção oposta à que tem sido levada a cabo pela União Européia e organismos internacionais em países em crise como Portugal, Grécia e Espanha. Lá, ainda prevalece o ajuste fiscal, os ataques ao emprego e bem-estar de milhares de trabalhadores e a violência contra os movimentos sociais que marcaram os anos 90 no Brasil e na América Latina.

Nossa militância, dentro e fora do governo, pode, pois, travar com mais intensidade a disputa a favor do nosso projeto. Semanas atrás, por exemplo, comemoramos os 10 anos do Bolsa Família, o maior programa de inclusão social do mundo, que os nossos adversários tachavam de ”bolsa esmola”. A defesa dos projetos sociais, todos eles articulados com o Bolsa Família, facilita a abertura de diálogo com a população, beneficiária ou não, e possibilita fazer a diferenciação entre nosso modelo de desenvolvimento e o de nossos adversários.

Há uma ofensiva permanente contra nosso Governo e contra o PT por parte da Oposição, já há três eleições nacionais afastadas do Governo pela maioria do povo.

Pouco a pouco, Instauram o terrorismo junto ao povo, ao prognosticarem índices de inflação acima de qualquer previsão séria. Torcem pelo rebaixamento da nota do Brasil pelas desacreditadas agências de “rating”. E, em vilegiaturas pelo exterior, desaconselham investimentos no País, sob a alegação de descontrole da nossa economia.suas intenções reais, esboçam aspectos de seus programas de governo, versões remodeladas de projetos vencidos nas urnas, como a de que é preciso alterar a lei do salário mínimo para aumentar a produtividade da economia. Ou de que um certo nível de desemprego é necessário para o País voltar a crescer como antes.

Tentam, por fim, criar desconforto na população, que, informada sobre o que ocorreu no passado, não deseja a volta da inflação, nem da instabilidade que traz consigo o desemprego e a queda da qualidade de vida.

É nosso papel combater o discurso e as falácias da oposição a respeito da economia, da política econômica e da ação governamental, sem deixar de manifestar nossa rejeição a propostas como a da independência do Banco Central, rapidamente descartada pela presidenta. Da mesma maneira, é preciso não baixar a guarda com relação às taxas de juros, bem como a obsessão por superávits primários que sacrifiquem as políticas de distribuição de renda e geração de empregos.

Vale tudo para tentar barrar a reeleição da presidenta Dilma Rousseff. Esta tem sido a estratégia e a palavra de ordem da oposição. Seja a do bloco formado pelo PSDB, DEM, PPS e conexos, seja a recente articulação pretensamente de terceira via, encabeçada pela maioria do PSB.

Contam a seu favor neste momento com a ação orquestrada da mídia monopolizada, bem como a simpatia de setores do grande capital, de altos funcionários do aparelho Judicial e do Ministério Público.

Parte significativa do esforço da oposição política, partidária, midiática e social tem sido a repercussão, à exaustão, das condenações de lideranças petistas no curso da AP 470. Novos episódios deste fim de semana vieram a retomar essa linha de atuação. A prisão arbitrária de companheiros petistas, sem que seus recursos tivessem sido julgados, foi mais um casuísmo jurídico – de tantos que a maioria do Supremo Tribunal Federal perpetrou ao longo da Ação Penal 470. Mais que isso, constitui grave violação ao instituto do direito de defesa, princípio fundamental no Estado democrático de direito.

Não fosse só por isso, o mandado de prisão expedido pelo presidente do STF, ao não especificar o regime de cumprimento das penas, além de propiciar um espetáculo indesejado e condenável, desrespeitou direitos dos companheiros e ainda colocou em risco a vida do deputado José Genoino, cardiopata recém-operado.

Condenados sem provas, num processo nitidamente político e influenciado pela mídia conservadora, os companheiros estão sendo vítimas, desde o início, de uma tentativa de linchamento moral, que visa, também, criminalizar o PT e influir na disputa eleitoral.

O DN reafirma o conteúdo da Nota da CEN de novembro de 2012. O julgamento dos petistas denunciados na AP 470 foi injusto, nitidamente político e alheio às provas dos autos. Com serenidade e equilíbrio, reiteramos que nenhum de nossos filiados comprou votos no Congresso Nacional.

Como afirmamos em nosso 3o. Congresso, a crise é do sistema político que prevê financiamento privado de campanhas e que privilegia o marketing político pessoal em detrimento de programas e Partidos, essenciais ao processo democrático.

Para romper com essa lógica, o PT tem estado à frente da luta pela Reforma Política, pelo financiamento público exclusivo de campanhas, pela lista partidária pré-ordenada com paridade de gênero e pela ampliação da democracia participativa.

O PT saúda e se soma à iniciativa de dezenas de movimentos sociais, centrais sindicais e outros organismos da sociedade civil de organizar, na Semana da Pátria de 2014, o Plebiscito Popular pela Constituinte Exclusiva para a Reforma Política. Somente a mobilização social amplificará a necessidade do instrumento da Constituinte Exclusiva para a realização de uma efetiva Reforma Política no País, como a Presidenta Dilma e o PT defenderam no curso das manifestações populares de junho.

Aproxima-se o dia 20 de novembro, e o PT saúda a importante contribuição da militância petista negra na construção da democracia e do combate às desigualdades e ao racismo institucional. Neste ano, quando as marchas do Dia da Consciência Negra terão como lema “A Juventude Negra quer Viver”, para as quais o Diretório Nacional conclama a participação da militância petista, esperamos ver aprovado o PL 4471. Ao acabar com os autos de resistência, dá-se passo significativo para que a violência e os homicídios contra o povo negro e jovem das periferias sejam enfrentados com maior vigor.

Na agenda política do PT no Congresso, destaca-se ainda a luta pela aprovação do PL 2126/11, estabelecendo o Marco Civil da Internet como um passo na direção da tão sonhada democratização da comunicação de massa no país.

Saudamos a importante conquista da luta por Memória e Verdade neste mês, com a exumação do corpo de Jango e cerimônia com honras de Chefe de Estado ao nosso Presidente, na Base Aérea de Brasília. Parabenizamos a Comissão Nacional da Verdade, a Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República e a companheira Presidenta Dilma por esse passo a mais no resgate da responsabilidade do Estado nos crimes cometidos pela ditadura.

Por fim, registro importante na conjuntura foi a realização do nosso PED, que ocupou bastante espaço na mídia e mostrou o ineditismo do modo petista de eleger os (as) dirigentes. Alvo de críticas internas, muitas delas tratando de falhas e distorções que realmente exigem mudanças, prevalecem os avanços da introdução da paridade de gênero, das quotas geracionais e étnico-raciais.

Um balanço mais aprofundado deve ser realizado pela nova direção em conjunto com a base militante, a fim de corrigir erros, aperfeiçoar os métodos de escolha das direções, fortalecer os instrumentos de participação e de vinculação com os movimentos sociais, ampliar a formação política e a comunicação para dentro e para fora do PT.

São Paulo, 18 de novembro de 2013.

Diretório Nacional do Partido dos Trabalhadores

O legal da vida são esses pequenos gestos que a gente faz...

A revisão do IPTU era obrigatório!

De acordo com o vereador Vavá do Transporte (PT), a obrigação de reajustar o imposto estava definida em lei aprovada em 2009, na gestão de Gilberto Kassab (PSD). Para cumpri-la, o prefeito Fernando Haddad enviou o projeto de lei nº 15.889/2013 para a Câmara e ele foi aprovado em 29 de outubro. Ela tratará de forma diferente os 3,2 milhões de contribuintes paulistanos. Terão aumento 1,8 milhões imóveis. O imposto cai para 227 mil. Além disso, 1 milhão estão isentos.

Argumentou que o governo municipal atualizou o valor venal dos imóveis na chamada Planta Genérica de Valores (PGV). “A gestão aplicou parte da valorização constatada pelo mercado imobiliário desde 2009. O Imposto Predial Territorial Urbano (IPTU) é calculado pela multiplicação do valor venal por uma alíquota variável para cada área da cidade. A lei reduziu a alíquota em 0,1 ponto percentual”.

Lembrou que durante as negociações, a Prefeitura aceitou dar isenção para parte dos aposentados e reduzir a chamada “trava”. Que inicialmente, o Executivo pretendia limitar esse reajuste máximo em “30% e 45%”, respectivamente. “Em alguns casos os imóveis se valorizaram acima de 100% no mercado, mas nem toda valorização foi repassada no cálculo. Ficou definida uma trava, um limite: em 2014 será de 20% para imóveis residenciais e 35% para comerciais”.

Disse que a média de reajuste na cidade para os contribuintes de imóveis residenciais será de 10,7% em 2014, 9,3% em 2015, 9,1% em 2016 e 8,9% em 2017. No caso dos imóveis comerciais, os aumentos médios serão: 31,4% (2014), 13,9% (2015); 13% (2016) e 11,5% (2017). E esses valores já consideram uma inflação anual de 6%.

Reconheceu que os bairros de Alto de Pinheiros, na Zona Oeste de São Paulo, Sé, na região central, e Vila Mariana, na Zona Sul, pagarão em média mais 19,8% de IPTU em 2014 e são os “bairros” que mais “sofrerão aumento”, segundo a proposta aprovada na Câmara.

“Outros distritos da região central se destacam entre os que terão os maiores aumentos. É o caso da República, com 19,7% de reajuste, Santa Cecília, com 19,6%, Bela Vista e Jardim Paulista, ambos com 19,5%. Entre os 96 distritos da cidade, 24 terão aumento de mais de 15%, 10 terão aumentos entre 10,1% e 15%, 18 terão reajuste de 5,1% e 10% e 19 entre 0 e 5%. Outros 25 terão redução”.

Em sua opinião os ajustes no IPTU e Plano Diretor são necessários para o bem-estar de São Paulo. “O legal da vida são esses pequenos gestos que a gente faz e que ela devolve de um jeito especial. Com o IPTU também é assim: o que você paga volta pra você, em forma de melhorias para sua vida e para a vida de quem mais precisa”.