Chapa 1 – Unidade das centrais
fortalece o sindicato, defende um Plano de Ação em Defesa da Segurança e Saúde
do Trabalhador em Empresa de Transporte Urbano de São Paulo - "PADST"
Como a
maioria das empresas de ônibus urbano de São Paulo, opera com escalas adversas
que provoca jornada de trabalho prolongada, excesso de horas extras, baixos
salários, defasagem de funcionários. Fatores estes, que causam desgaste a saúde
do trabalhador e ocasionam possíveis acidentes de trabalho, fadiga, lesões por
esforços repetitivos - LER, Estresse, Problemas na coluna, Doenças do estômago,
problemas mentais, etc.
Problemas
como: o excesso de calor e barulho nos ônibus de motor dianteiro, as péssimas
condições de trabalho nos galpões da manutenção, a violência urbana e de
trânsito que enfrentada no dia-a-dia por estes profissionais (motoristas,
cobradores e funcionários da manutenção), as perseguições e pressões praticadas
por chefias reacionárias, também contribuem e muito para piorar o ambiente de
trabalho.
Para
corrigir estas falhas, o Departamento dos Trabalhadores da Manutenção em
conjunto com a Secretaria de Saúde do Trabalhador, do Sindicato dos Motoristas
– SP propõem criar um Plano de Ação em Defesa da Segurança e Saúde do
Trabalhador (PADST), com o objetivo de fornecer informações para os militantes,
cipeiros, dirigentes sindicais e representantes do Conselho Consultivo do
Departamento de Manutenção, sobre questões que dizem respeito à segurança e
saúde dentro fora das garagens de ônibus, pontos iniciais e finais, terminais e
corredores exclusivo para ônibus.
“Queremos
também, com este PADST, divulgar o conhecimento obtido ao longo dos anos de
luta e conquistas que já obtivemos em nossa categoria e também usar nossa
experiência para ampliar ainda mais o nosso espaço nas instituições ligadas a
áreas de segurança e saúde do trabalhador em nossa cidade”, afirmou o presidente
e candidato a reeleição Jorginho.
Em sua
opinião, a luta em defesa de melhores condições de trabalho, tem que ser uma
ação organizada “pelos próprios trabalhadores” que possuem sempre em mente seus
interesses “completamente antagônicos” com os dos patrões que usam diversos
artifícios para continuar a “explorar os trabalhadores (as) para aumentar seus
lucros”.
“Os nossos
representantes nos locais de trabalho, também são alvos predileto de
perseguições e demissões por parte dos patrões, que trocam a democracia por
repressão, por isso, nossas respostas à exploração e a repressão têm que ser
bem ativa e organizada. Tudo isso, só será possível quando implantarmos nosso plano
de ação com vários temas”.
Principais propostas:
Ø Elaborar Política de Seguranças e
Saúde do Trabalhador (PSST);
Ø Combater os perigos à segurança e
saúde nas garagens;
Ø Quando houver acidentes graves ou
fatais, acionar o Sindicato;
Ø Criar uma central de reclamações no
Sindicato;
Ø Investir em cursos, como por exemplo,
realização do "Mapa de Riscos";
Ø Preparar os cipeiros para as reuniões
da CIPA;
Ø Convocar as empresas em mesa redonda;
Ø Formar grupos de fiscalização das
condições de trabalho;
Ø Conhecer todos os fatores que adoecem
os trabalhadores;
Ø Planejar nossas ações sempre em
conjunto.
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