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terça-feira, 16 de novembro de 2021

A situação financeira de 50% dos brasileiros piorou em 2021

A desigualdade de renda, enfrentada no ciclo de governos populares, voltou a crescer após 2015. O golpe do capital contra o trabalho abriu um tempo de vingança, uma revanche dos ricos contra os pobres. O resultado desta batalha reflete nos seguintes índices: atualmente no Brasil, 19,1 milhões de pessoas passam fome; 55% da população vivem com insegurança alimentar; 9% da população tem insegurança alimentar grave e passam mais de 24h sem comer.

Pesquisa do PoderData, realizada nos dias 8 e 10 de novembro de 2ª a 4ª feira com 2.500 pessoas em todos os estados do país, indica que nos últimos seis meses deste ano, mais da metade (51%) dos (as) brasileiros (as) viu sua situação financeira deteriorar. Enquanto isso, 7% relataram melhora e 38% diz que a situação financeira se manteve igual.

Em maio, o desemprego era de 14,6%, hoje é de 13,2%, mas, nesse período a massa salarial foi reduzida. Além disso, a inflação disparou e acumulam 10,67% nos últimos 12 meses. Entre os que consideram o governo do presidente Jair Bolsonaro "ótimo ou bom", o índice de pessoas que viu a conta bancária diminuírem é de apenas 20%. Essa taxa sobe para 65% entre os que consideram a gestão "ruim ou péssima".

Para o futuro, 29% continua pessimista e acredita que os próximos 6 meses serão ainda piores, enquanto 24% esperam alguma melhora. Os que esperam que tudo se mantenha do mesmo jeito são 37%. 10% não souberam responder. Os erros da política econômica do governo Jair Bolsonaro fizeram com que o Índice de Atividade Econômica (IBC-Br) do Banco Central, considerado uma espécie de prévia do Produto Interno Bruto (PIB), registrou uma queda de 0,27% em setembro.

O indicador aponta, ainda, que a retração no terceiro trimestre deve chegar a 0,14%. Caso o resultado seja confirmado, no dia 2 de dezembro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), será o segundo trimestre de queda consecutiva em 2021, o que configura recessão técnica.

Segundo o IBGE, o trimestre anterior já havia sido marcado pelo recuo de 0,1% do PIB. Apesar disso, na comparação anual, o indicador subiu 1,52%. No ano, o indicador acumula alta de 5,88% e de 4,22% em 12 meses. Para piorar a perspectiva de recuperação econômica, o BC revisou para baixo o dado de agosto a uma queda mensal de 0,29%, contra um recuo de 0,15% informado anteriormente.

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