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quinta-feira, 8 de julho de 2021

A CPI está do lado certo da História e ninguém está acima da lei

Este é um princípio democrático e civilizatório que se aplica tanto a civis quanto a militares. A CPI da Pandemia do Senado Federal descobriu fortíssimos indícios de que há, dentro e fora do Ministério da Saúde, verdadeiras máfias que operam para obter propinas em compras de vacinas e outros insumos necessários para o enfrentamento à maior tragédia humanitária da história do Brasil.

São criminosos da pior espécie, grupos que seriam compostos tanto por civis quanto por militares. Essas máfias, somadas à estratégia criminosa de impingir a imunidade natural de rebanho tanto a civis quanto a militares, são, ao menos, parcialmente responsáveis pelas cerca de 530 mil mortes de brasileiros, civis e militares.

A CPI vem atuando com a finalidade de identificar e punir essas organizações criminosas, para impedir um grave crime continuado, para honrar a memória de civis e militares que se foram e, sobretudo, de modo a contribuir para salvar vidas de brasileiras e brasileiros, civis e militares.

Ao fazê-lo, a CPI não ofende ninguém, civil ou militar.

Ofende apenas a negligência, a incompetência, a estratégia deliberada de conduzir brasileiros a morte. Ofende o charlatanismo dos tratamentos ineficazes. Ofende a ignorância e os que atacam a ciência. Ofende os que sufocaram amazonenses por falta de oxigênio. Ofende os que não usam máscaras e os que se recusam a ser solidários ao não praticar o isolamento social. Ofende os que obrigam vastas parcelas da população a sair de casa e ariscar a vida por falta de um auxílio emergencial decente.

Ofende também os criminosos e os mercadores da morte. Em sentido contrário, a CPI defende a lei, defende a Constituição, defende a ciência e defende a vida de todos, civis e militares. A CPI, por certo, não se acovardará. A CPI está do lado certo da História.

Por: @marcelobzero

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