São criminosos da pior
espécie, grupos que seriam compostos tanto por civis quanto por militares. Essas
máfias, somadas à estratégia criminosa de impingir a imunidade natural de
rebanho tanto a civis quanto a militares, são, ao menos, parcialmente
responsáveis pelas cerca de 530 mil mortes de brasileiros, civis e militares.
A CPI vem atuando com a
finalidade de identificar e punir essas organizações criminosas, para impedir
um grave crime continuado, para honrar a memória de civis e militares que se
foram e, sobretudo, de modo a contribuir para salvar vidas de brasileiras e
brasileiros, civis e militares.
Ao
fazê-lo, a CPI não ofende ninguém, civil ou militar.
Ofende apenas a negligência,
a incompetência, a estratégia deliberada de conduzir brasileiros a morte.
Ofende o charlatanismo dos tratamentos ineficazes. Ofende a ignorância e os que
atacam a ciência. Ofende os que sufocaram amazonenses por falta de oxigênio.
Ofende os que não usam máscaras e os que se recusam a ser solidários ao não
praticar o isolamento social. Ofende os que obrigam vastas parcelas da
população a sair de casa e ariscar a vida por falta de um auxílio emergencial
decente.
Ofende também os criminosos
e os mercadores da morte. Em sentido contrário, a CPI defende a lei, defende a
Constituição, defende a ciência e defende a vida de todos, civis e militares. A
CPI, por certo, não se acovardará. A CPI está do lado certo da História.
Por: @marcelobzero
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