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segunda-feira, 12 de julho de 2010

Um time de lutas e conquistas

“Encontro Resgate 2009”
O Grupo O Resgate nasce em 1996 pelas mãos dos companheiros: Jorginho, Edivaldo, Luizinho, Cícero, com a finalidade continuar com a unidade de ação política e sindical de fora para dentro da categoria em um momento difícil que se encontrava a direção da entidade, a partir da iniciativa anterior de filiação a CUT, central que era formada por várias correntes políticas.

Naquele momento a conjuntura nacional e internacional, vivia uma efervescência política, com muitos questionamentos sobre o modelo de sociedade e organização sindical e os fundadores do Grupo Resgate, entendia que o sindicato precisava passar por uma boa dose de radicalidade, voltando a pratica de um sindicalismo de combate.

Uma grande parte dos trabalhadores que estavam habituados a uma direção mais combativa, optou em seguir aqueles que em um passado recente, já haviam demonstrado na concretamente, que só com a colisão de idéias, é que se restaura o que sobrou politicamente ou se edifica uma nova proposta política.

Cabe aqui, abrir um parêntese para esclarecer que nesse período ocorreram situações sem uma avaliação concreta ou uma analise superficial da histórica. Dois anos antes que antecedeu a formação do coletivo chamado “O Resgate”, esse grupo já tinha uma unidade de ação, participando como uma tendência organizada dentro da Central Única dos Trabalhadores, ou no PT.

Havíamos perdido a eleição para a direção do Sindicato devido a uma divisão interna, por influencias externas ideológica quanto aos métodos de soluções dos mesmos problemas. Com essa derrota, ocorrerão algumas situações não compreensíveis para o momento e que hoje temos uma avaliação mais clara, como exemplo citamos ações do ex-secretário geral e ex-presidente por dois mandatos, Edivaldo Santiago, que antes da entrega do cargo para a diretoria eleita, abriu mão da representação do setor de cargas, cujo processo jurídico encontrava-se ganho de forma irreversível. Este fato teria acontecido se a vitória houvesse sido da chapa apoiada pelo ex-presidente? Avaliação que nunca fizemos.

Outro fato a ser discutido, é que o grupo após essa derrota eleitoral entrou em recesso, com uma enorme dispersão consciente ou inconsciente dos ex-empregados da CMTC, que fizeram acordos e foram trabalhar por conta própria. Vale ressaltar que a empresa já não operava no sistema, que passou atuar somente com gerenciadora, fato que provocou um enorme desemprego na categoria.

Outro fato importante nessa época foi o desmembramento dos setores rodoviário de passageiros, do setor diferenciado, além do fretamento e turismo. Acreditamos que todas essas mudanças administrativas e de direção da categoria, provocou a reorganização de novo coletiva, agora denominada “O Resgate”. Em 1997 faz para uma composição com a CORRENTE SINDICAL CLASSISTA – CSC. Durante o mandato por divergências internas houve uma divisão que originou o grupo um novo rumo liderado pelo tesoureiro Cícero e Luiz Gonçalves.

Durante esse mandato o coletivo voltou a se reunir em plenárias, que acabou gerando um novo coletivo denominado “Novo Rumo”, que cumpriu o objetivo de garantir governabilidade a secretaria de finanças. O Novo Rumo teve vida curta devido a influências externas do Resgate, que não concordavam em continuar a aliança submissa a CSC, que após cometerem vários erros jurídicos, o Resgate retomou a hegemonia no mandato seguinte.

Cabe ressaltar, que os adversários até a eleição de mil novecentos e noventa e quatro, estavam novamente unidos e assim permanecem até hoje. Fato que justifica a menção acima, que as divisões do passado, eram por indução externa, conseqüência da unidade anterior a CUT.

A partir de 2000 o Grupo O Resgate passa a ser hegemônico, e com muita habilidade conduz a luta da categoria nos debates com os patrões e Prefeitura no episódio que ficou conhecido como “A Guerra nos Transporte”. No IV Congresso da Categoria, a entidade esfoliou-se da Central Única e se filiou a Força Sindical, muito mais por fisiologismo, que por conteúdo (minha opinião particular). Período que ficou marcado pelo pensamento único e repressão aos divergentes, com a retórica de se fazer só a luta política, sem analise do momento político e das oportunidades, acabou atirando na institucionalidade na marginalidade e vários dirigentes para a prisão.

Em 2004, Luiz Gonçalves lidera a diretoria que deu passos importantes para tirar a entidade do olho do furacão da mídia, e também das páginas policiais. O mandato Luizinho/ Jorginho possibilitou criar a Cooperativa Habitacional e o Instituto O Resgate. Pela primeira vez na história o grupo apoiou candidatos da categoria na eleição para Deputados em 2006, e quase elege os companheiros Renato Oliveira e Valdevan 90.

Esse novo fato nos levou a adotar nova tática, com uma nova forma de caminhar e lutar, para recuperar a dignidade da instituição e da corporação que estava com a alta estima abalada apesar de não acreditar na Campanha difamatória da grande imprensa orquestrada pelo governo de plantão naquele momento conforme revelou o resultado da eleição daquele período.

A tática do novo mandato ainda hegemônico do nosso agrupamento sem alianças foi tirar nossa entidade das paginas policiais sem perder conquistas e avançar no social organizarmos o VI Congresso e desfiliamos Central Força Sindical.

Novamente por divergências internas houve problema na eleição da nova diretoria da Cooperativa Habitacional, e o surgimento do Grupo Resistência e Ação. Na eleição da diretoria em 2008 a chapa 1 “Quem Trabalha Merece Seu Voto!” com Jorginho Presidente vence com mais de 64% dos votos em uma composição com o PC do B e os companheiros do Resistência e Ação.

Após a Campanha Salarial/2009, o grupo O Resgate entra em uma nova fase na qual absorve os companheiros do grupo Resistência e Ação e perde um dos fundadores do grupo, Edivaldo Santiago, que se filia ao PC do B. Cabe lembrar que em 2000, Edivaldo foi eleito presidente da entidade com o apoio do Grupo O Resgate, e em 2008 também, com o apoio do Grupo volta para o Sindicato como Secretário Geral.

Por fim, cabe registrar que em várias oportunidades ousamos dizer que quando o grupo se reúne em plenárias deliberativas cabeças vão rolar ainda que possa parecer brincadeira essa máxima isso aconteceu ou de forma radical (expulsão ou rompimento de aliança) ou na forma mais branda remanejando função, Oxalá desta feita nosso encontro seja para darmos um grande salto de qualidade em nossas relações internas nos planos de defesa da categoria e voltarmos a ser hegemônico e não precisarmos nunca mais submeter a maioria a minoria vaidosa e chantagista.

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Qualificação profissional


Garagem Escola ajudará na qualificação e especialização da categoria

Uma importante conquista obtida na campanha salarial deste ano, foi o compromisso assumido pelo poder público Municipal, que publicou no Diário Oficial uma portaria que constituiu a Comissão Especial que tem por atribuição, agilizar e implantar a Garagem Escola.

Pelo Código de Trânsito Brasileiro, o parágrafo único do Artigo 150, obriga-se fornecer cursos específicos, que foram regulamentados pela resolução 168, de 14 de dezembro de 2004, que estabelece normas e procedimentos para a formação de condutores de veículos automotores e elétricos, a realização dos exames, a expedição de documentos de habilitação, os cursos de formação, especialização e de reciclagem. As regras existem, porém a eficácia da aplicação é duvidosa.

Com uma instituição voltada para este fim na cidade de São Paulo, que tem uma das maiores frotas de ônibus do mundo composta com mais de 100 biarticulados (27m de comprimento) e um número considerável de articulados (18m de comprimento), os quais requerem maior habilidade, atenção e treinamentos para conduzi-los. Qualificações estas, capazes de promover e aprimorar a qualidade do transporte e de seus condutores

Aqueles que trabalham com tal modalidade de veículos, reclamam das dificuldades encontradas no cotidiano por ter que compartilhar estreitas ruas com veículos convencionais. Segundo Luiz Festino, a falta de treinamento reflete nas “condições de dirigibilidade”, torna as viagens “estressantes”, por exigirem atenção redobrada devido ao excesso de comprimento dos ônibus.

Festino é membro da Comissão Especial, criada pela Secretaria Municipal, e já tem um esboço do modelo de escola que queremos. O Sindicato espera que o novo Secretário de Transportes Alexandre Branco não dificulte a implantação deste instrumento de formação tão importante para os trabalhadores.

Mulheres condutoras em ação


Mulheres condutoras do grupo O Resgate se preparam para as eleições gerais 2010!


A diretora do sindicato e coordenadora da Comissão de Mulheres do grupo O Resgate, Léa Silvia M. Albuquerque Morares, organizará no mês de julho três reuniões de preparatória do “Encontro de Mulheres Condutoras”, que acontecerá na primeira quinzena de agosto. De acordo com ela, o evento servirá para que as companheiras formulem e aprovem propostas sobre “Igualdade de Oportunidades” e “Combate à Discriminação”, que serão entregues para os candidatos a deputados (Valdevan Noventa, Quinzinho Pedroso e Luiz Moura).

Léa afirmou que as mulheres precisam de “Leis” que possam favorecer a “prática de salário igual” par funções iguais. “Temos que cobrar a implantação de políticas afirmativas de combate à discriminação de gênero. Outra coisa importante é criar instrumentos de atenção, prevenção e erradicação da violência contra as companheiras. Não basta ter a lei, precisamos garantir a aplicabilidade da Lei Maria da Penha, exigindo dos Estados e Municípios o seu cumprimento”, disse.

Conhecida como Lei Maria da Penha a lei número 11.340 decretada pelo Congresso Nacional e sancionada pelo presidente do Brasil Luiz Inácio Lula da Silva em 7 de agosto de 2006; dentre as várias mudanças promovidas pela lei está o aumento no rigor das punições das agressões contra a mulher quando ocorridas no âmbito doméstico ou familiar. A lei entrou em vigor no dia 22 de setembro de 2006, e já no dia seguinte o
primeiro agressor foi preso, no Rio de Janeiro, após tentar estrangular a ex-esposa.

O caso nº 12.051/OEA, de Maria da Penha (também conhecida como Leticia Rabelo) Maia Fernandes, foi o caso homenagem à lei 11.340. Ela foi agredida pelo marido durante seis anos. Em 1983, por duas vezes, ele tentou assassiná-la. Na primeira com arma de fogo, deixando-a paraplégica, e na segunda por eletrocussão e afogamento. O marido de Maria da Penha só foi punido depois de 19 anos de julgamento e ficou apenas dois anos em regime fechado.

terça-feira, 22 de junho de 2010

Eleições 2010

Editorial do presidente jornal O Veicula 237

Por duas décadas o povo brasileiro foi impedido de escolher e eleger livremente seus legítimos representantes nos vários níveis de poder. Este ano teremos eleições simultâneas, onde cada partido, caso não faça composição, terá que apresentar uma chapa para Presidente e Vice, Governador e Vice, Senadores e Deputados.

Não podemos vacilar na hora de escolher, às vezes uma escolha significa decidir o destino de uma nação. As diferenças entre escolher e eleger são sutis. Enquanto escolher é preferir, selecionar ou optar, o ato de eleger, além destes significados tem mais um que é nomear, no sentido de indicar pessoas para o exercício de certas funções em instituições com atividades relevantes para nossas vidas.

Como cidadão e líder Sindical pedirei voto e apoiarei só aqueles candidatos comprometidos e que se identificam com as causas da classe trabalhadora. Todo espaço que conquistamos na sociedade foi fruto de muita luta e mobilizações realizadas para exigir democracia e liberdade de expressão, que após o golpe militar de 1964 e as promulgações dos atos Institucionais, principalmente o (A I-5) de 18 de dezembro de 1968, que em nome da Segurança Nacional tudo era permitido desde que fossem contra o povo, o trabalhadores, os estudantes e entidades associativas.

Em momento como esse de eleição, não podemos de forma alguma esquecer o passado, da mesma forma que não podemos permitir retrocesso e temos a obrigação moral de saber escolher e eleger o melhor para nós.

quarta-feira, 26 de maio de 2010

A luta da manutenção continua!

Proposta do Sindicato para melhorar as condições de trabalho dos funcionários do setor de manutenção

O Departamento de Manutenção, a Secretaria de Saúde e a Secretaria de Assuntos Econômicos do Sindicato elaboraram uma proposta de melhorias das condições de trabalho saúde e segurança, que se for aceita pelo setor patronal melhorará a auto-estima e valorizará nossos profissionais que muito contribui para colocar todos os dias os mais de 8 mil ônibus em circulação na capital.

Queremos que seja criada nomenclatura para todas as funções existente no setor; a criação de um Quadro de Carreira, para estimular o desempenho de cada um via promoções com critérios sérios de avaliação e desempenho de cada função e definir um Plano de Cargos e Salários com equiparação salarial de acordo com os salários pagos no mercado de trabalho.

Nas questões de saúde e segurança no trabalho, faremos um Mapa de Risco, com o apoio dos Cipeiros, para que possamos cobrar das empresas as cláusulas de melhorias do ambiente de trabalho como: Valetas; Borracharia; Instalações Sanitárias, Refeitório e Vestiários; Apoio de Veículos; Cursos de Capacitação Profissional; Ferramentas entre outras.

Campanha vitoriosa!

Editorial do presidente Jorginho

Graças ao grau de confiabilidade conquistada no seio da categoria, a diretoria do sindicato encerra a Campanha Salarial – 2010 com a sensação do dever cumprido e a consciência tranqüila de que fizemos o melhor. Durante o processo de negociação soubemos utilizar nossa força, inteligência e acima de tudo muita paciência para forçar os patrões e a Prefeitura negociar com os representantes dos trabalhadores nossas pautas de reivindicações.

Enfrentamos com muita determinação e coragem os percalços que surgiram nas várias reuniões de negociações, com muita habilidade combatemos a corja do quanto pior melhor, que o tempo todo se esconderam e apostaram no fracasso dos trabalhadores (as). Como já era esperada, a verdade prevaleceu e conseguimos mostrar nossa importância no funcionamento desta cidade.
Saímos vitoriosos e conquistamos um PLR de R$ 500, 00; um reajuste nos salários e benefícios de 6,5%, ou seja, acima da inflação do período de um ano; limitamos um prazo de 8 (oito) meses na Jornada Flexível (genérico); mantivemos todas as demais cláusulas pré-existente em nossa Convenção Coletiva.
Na Secretaria Municipal dos Transportes, obtivemos do secretário Alexandre de Moraes, compromissos que atenderá solicitações históricas como: abrir a caixa preta das multas do RESAM; em breve serão construídos banheiros para uso dos operadores nos pontos finais e iniciais; manutenção do sistema trólebus e a implantação da Garagem Escola, que servirá para reciclar, treinar e formar nossos profissionais.
Nesta vitoriosa luta contamos com o apoio do presidente da UGT, o companheiro Ricardo Patah; do secretário geral da Federação e presidente do Sindificot, Geraldo Meirelles (Geraldinho); do presidente Estadual da Nova Central, Luiz Gonçalves (Luizinho); do grande camarada Gregório Poço; Cláudio Bisbo do Conselho administrativo da SP-Trans.

Quero fazer das palavras do diretor Netinho da Viação Himalaia, as minhas, pois a experiência vivida nesta Campanha Salarial foi um aprendizado excelente, e a nota que dou para os membros da Comissão de Negociação é 10 (dez), tanto pela contribuição nas atividades, pela confiança depositada na direção da entidade, o brilhante comportamento disciplinar e a efetiva participação nas reuniões. Viva os trabalhadores em transporte!


Plano de enviar pauta para a Secretaria Municipal dos Transportes trouxe resultados positivos para a categoria


Após duas reuniões de negociação realizadas com o secretário Municipal dos Transportes, Alexandre de Moraes, a diretoria do sindicato conseguiu arrancar um bom acordo que atenderá reivindicações históricas da categoria. O secretário inclusive já publicou no Diário Oficial do Município (DOM) uma Portaria formando uma Comissão Especial para discutir as multas do RESAM; Campanha Permanente de prevenção de acidentes de trânsito e instalação da Escola de Formação dos Trabalhadores em Transporte (Garagem Escola).

Tivemos a oportunidade de ouvir do Alexandre, a garantia de que o sistema trólebus será mantido com projetos de inclusive ampliar sua operação, além do compromisso da empresa Himalaia ter de renovar a frota dos elétricos. Outro importante avanço obtido na negociação com o Poder Público Municipal foi a garantia de que será construído banheiros para uso dos operadores e fiscais nos pontos finais e iniciais, com isso colocaremos um fim ao vexame de se fazer necessidades fisiologias em locais impróprios.

Uma Campanha Salarial vitoriosa

Graças ao grau de confiabilidade conquistada no seio da categoria, a diretoria do sindicato encerra a Campanha Salarial – 2010 com a sensação do dever cumprido e a consciência tranqüila de que fizemos o melhor. Durante o processo de negociação soubemos utilizar nossa força, inteligência e acima de tudo muita paciência para forçar os patrões e a Prefeitura negociar com os representantes dos trabalhadores nossas pautas de reivindicações.

Enfrentamos com muita determinação e coragem os percalços que surgiram nas várias reuniões de negociações, com muita habilidade combatemos a corja do quanto pior melhor, que o tempo todo se esconderam e apostaram no fracasso dos trabalhadores (as). Como já era esperada, a verdade prevaleceu e conseguimos mostrar nossa importância no funcionamento desta cidade.

Saímos vitoriosos e conquistamos um PLR de R$ 500, 00; um reajuste nos salários e benefícios de 6,5%, ou seja, acima da inflação do período de um ano; limitamos um prazo de 8 (oito) meses na Jornada Flexível (genérico); mantivemos todas as demais cláusulas pré-existente em nossa Convenção Coletiva.

Na Secretaria Municipal dos Transportes, obtivemos do secretário Alexandre de Moraes, compromissos que atenderá solicitações históricas como: abrir a caixa preta das multas do RESAM; em breve serão construídos banheiros para uso dos operadores nos pontos finais e iniciais; manutenção do sistema trólebus e a implantação da Garagem Escola, que servirá para reciclar, treinar e formar nossos profissionais.

Nesta vitoriosa luta contamos com o apoio do presidente da UGT, o companheiro Ricardo Patah; do secretário geral da Federação e presidente do Sindificot, Geraldo Meirelles (Geraldinho); do presidente Estadual da Nova Central, Luiz Gonçalves (Luizinho); do grande camarada Gregório Poço; Cláudio Bisbo do Conselho administrativo da SP-Trans.

Quero fazer das palavras do diretor Netinho da Viação Himalaia, as minhas, pois a experiência vivida nesta Campanha Salarial foi um aprendizado excelente, e a nota que dou para os membros da Comissão de Negociação é 10 (dez), tanto pela contribuição nas atividades, pela confiança depositada na direção da entidade, o brilhante comportamento disciplinar e a efetiva participação nas reuniões. Viva os trabalhadores em transporte!

Presidente Isao Hosogi (Jorginho)

terça-feira, 18 de maio de 2010

QUEM TEM VERGONHA NA CARA JAMAIS ESQUECERÁ!



19 DE MAIO, UMA DATA QUE JAMAIS SERÁ ESQUECIDA

O episódio das prisões dos diretores do Sindicato dos Motoristas de São Paulo em 2003 só prevaleceu uma versão dos fatos, justamente a que a TV Globo exibiu durante dois meses consecutivos. Aquele que era para ser apenas um conflito entre capital e trabalho foi tratado pelos empresários de empresas de ônibus urbano e a prefeita Marta Suplicy, simplesmente como uma questão policial e não como política administrativa. Ou seja, a emissora não usou da imparcialidade jornalística. Ela foi avalista de uma avalanche de denúncias na época.

Na luta incansável para garantir o sustento dos trabalhadores, a entidade sindical organizou várias ações na cidade de São Paulo, desde julho de 2002 até novembro de 2003. A sede do sindicato dos motoristas foi invadida pela Polícia Federal, e em 19 de maio de 2003, 19 sindicalistas foram presos, dentre eles o presidente do Sindicato dos Motoristas, Edivaldo Santiago da Silva, todos acusados de receberem propinas dos donos de empresas de ônibus urbano de São Paulo.

Com a influência da Rede Globo, o caso teve uma cobertura em toda mídia no país. Adversários políticos do presidente do Sindicato Edvaldo Santiago da Silva, passam a utilizá-las para se auto promoverem e levam a entidade sindical para as páginas policiais dos principais jornais impresso do país e de Telejornais como: “Brasil Urgente – BAND”; o “Aqui e Agora – Record”; programa do “Fantástico, Jornal Nacional, SP-TV, Bom Dia Brasil – Rede Globo”.

Um dos motivos que contribuiu para as prisões começou no final do ano de 2001. O então diretor do sindicato Marco Antônio Coutinho da Silva, descumpriu uma determinação de Assembléia da categoria que aprovou que não aceitaria o atraso no pagamento do 13º salário daquele ano. Ele fez um acordo com os donos da empresa Viação Gatusa para pagar a 2ª parcela do décimo dos trabalhadores (as) com cheque nominal. Sua atitude causou muita insatisfação entre os funcionários, que só puderam sacar o dinheiro no dia 02 de janeiro de 2002.

O presidente do sindicato Edvaldo Santiago, levou o caso para o Conselho de Ética da entidade para apurar os fatos, como Marco Antônio não conseguiu argumentos suficientes para convencer os membros do Conselho, seu caso foi encaminhado para uma Assembléia da categoria. Os mais de 02 (dois) mil trabalhadores (as) que compareceram optaram em expulsá-lo da diretoria do Sindicato.

Para substituí-lo na garagem, o motorista José Leidson Rodrigues (Polegar), 31 anos, foi nomeado delegado sindical. Não conformado com a situação, e conforme denúncia do próprio presidente do sindicato Edivaldo Santiago, Marco Antônio teria encomendado a morte de Polegar, que levou 08 (oito) tiros em frente sua casa na Cidade Dutra (zona Sul). Após o crime realizado no dia no dia 13 de janeiro de 2002 o denunciado ficou foragido por um bom tempo, e em 2003 aparece em cena para proferir denúncias de corrupção contra os demais diretores do Sindicato. “Edvaldo acredita que o assassinato esteja ligado diretamente à substituição do diretor”. (VIANNA, 2002, p. 6).

O ex - Diretor Marco Antônio Coutinho da Silva, afirmou no dia 12 de maio de 2003, em entrevista exclusiva no Fantástico, que os Diretores do Sindicato faziam “Grevezinhas” em troca de “recebimento de dinheiro por parte dos empresários”. Também, em depoimento na força tarefa, formada pela polícia Federal e Ministério Público do Trabalho que investigava denúncias de corrupção trabalhistas, relata que “há recebimento de dinheiro por parte dos sindicalistas de empresários e proprietários das empresas de ônibus para simular greves e fazer vistas grossas aos problemas trabalhistas sofridos por empregados”.

UMA DAS PROVAS QUE FOMOS VÍTIMAS EM 2003


Folha de São Paulo 03 de outubro de 2006

Decretada prisão de ex-chefe da SPTrans


Carlos Alberto Carmona presidiu empresa de transporte na gestão Marta e continuou atuando com Serra e Kassab
Justiça aceitou denúncias da Promotoria, que o acusa, entre outras coisas, de fraude em licitação e formação de quadrilha


A Justiça de São Paulo decretou a prisão do presidente da SPTrans no governo de Marta Suplicy (PT), Carlos Alberto Tavares Carmona.

Nas gestões do ex-prefeito José Serra (PSDB) e na de Gilberto Kassab (PFL), Carmona continuou na SPTrans. Foi diretor de operações com Serra e agora é assessor da diretoria da empresa que gerencia o transporte público na cidade. É um dos homens de confiança do secretário dos Transportes, Frederico Bussinger.

Ele é acusado por promotores de fraude em licitação, uso de documentação falsa nessa concorrência, formação de quadrilha e estelionato. A Justiça aceitou as acusações da Promotoria.

Carmona perdeu o cargo de diretor de operações na gestão de Serra depois que a Polícia Civil realizou uma operação de busca e apreensão na casa dele em maio de 2005, segundo assessores do ex-prefeito. Já o executivo diz ter saído para não colocar entraves à investigação.

A prisão foi decretada no último dia 26, mas por conta das eleições a ordem não podia ser cumprida. Carmona pode ser preso a partir das 17h de hoje, quando se encerra o prazo estipulado pela lei eleitoral. A lei determina que ninguém deve ser preso cinco dias antes das eleições e dois dias depois. A exceção é a prisão em flagrante.

A juíza Mônica Machado, da 3ª Vara Criminal, determinou que, além de Carmona, outras sete pessoas sejam presas. Há entre elas dois donos de corretoras -Leo Acherboim e Rodolfo da Silva Magalhães.

A garantia era falsa

Carmona, Acherboim e Magalhães são réus num processo criminal por conta da licitação para concessão de ônibus em São Paulo, um negócio de R$ 12,3 bilhões. Acherboim e Magalhães são acusados de comercializar 16 cartas de fiança falsas. Carmona é apontado como cúmplice da dupla: ele é acusado de defender o uso de cartas de fiança do Banco de la Nación Argentina, que depois se revelariam falsas, quando a legislação da prefeitura determina que essas garantias só podem ser fornecidas por bancos com domicílio em São Paulo.

"O Carmona era da prefeitura, mas defendia abertamente os interesses das corretoras que falsificaram as garantias bancárias", diz a promotora Sandra Reimberg, do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado). Ela cuidou das investigações junto com os promotores Roberto Porto e Arthur Pinto de Lemos Jr.

A prefeitura exige cartas de fiança em negócios para poder ser ressarcida caso a empresa vencedora abandone o negócio ou vá à falência.

Carmona é acusado de ter feito lobby para que a prefeitura aceitasse as cartas de fiança do Banco de la Nación Argentina mesmo contra a recomendação da Secretaria das Finanças. Ele chegou a levar um dos empresários acusados de falsificação, Rodolfo da Silva Magalhães, numa reunião na secretaria para tentar convencer os técnicos de que as cartas do banco argentino poderiam ser aceitas com uma pequena acomodação legal: a filial do banco argentino em São Paulo teria de endossar a garantia, e o Banco Central deveria concordar com a operação.

Durante a consulta ao BC, descobriu-se que as 16 cartas de fiança eram falsas. O valor delas era de R$ 216 milhões. O Gaeco estima que a suposta quadrilha ganhou R$ 2,16 milhões com a falsificação, já que o preço habitual desse tipo de garantia é de 1% do valor das cartas.

Os promotores dizem que o secretário dos Transporte de Marta, Jilmar Tatto, autorizou que os contratos de mais de R$ 12 bilhões fossem assinados antes da entrega das garantias.

segunda-feira, 17 de maio de 2010

RECORDAR É VIVER



Qualquer denúncia tivesse fundamento ou não, tinha espaço na mídia.


Teve uma reportagem no telejornal “Brasil Urgente”, apresentado por Datena na Band, que o repórter Vagner Império falava ao vivo direto do HPP, que: “o delegado de plantão iria ouvir dois ex-funcionários da empresa Bola Branca”.

Denúncia exclusiva! O SPTV foi ao interior do Nordeste para entrevistar um ex-diretor do Sindicato dos Motoristas e Cobradores de Ônibus de São Paulo que se mudou da capital por medo de morrer. Ele diz que sofreu ameaças, mas agora resolveu falar. O ex-diretor afirma que existe um esquema de corrupção dentro do sindicato, que inclui acordos velados com os empresários para a realização de greves. Por uma paralisação, os donos de viações chegariam a pagar mais de um milhão de reais.

O esquema de corrupção entre empresários e sindicalistas teria mais uma explicação. Segundo Marcos Antônio, o controle que os diretores exercem nas garagens intimida os donos das viações.

A propina paga também teria objetivo de evitar greves inoportunas e depredações de ônibus. (...) "Quando Edvaldo (Santiago, presidente do sindicato) veio ele falou: ‘amanhã tem que ter greve de qualquer maneira’. (...).” "Ele fala assim, ‘vou te dar um dinheirinho aqui, você faz uma grevezinha, toma aqui mil reais para pagar um cafezinho’. Essa greve é uma greve encomendada, você dá uma tumultuada lá, não fala nada para a imprensa." (TELEJORNAL SPTV, 12-05- 2003).

XÔ MENTIROSOS!


Diga não as mentiras dos "Aves de Rapinas"!

A categoria sabe o que quer, e já provou sua inteligência ao não acreditar em mentiras, principalmente vindas de pessoas que tiveram a oportunidade de representá-los e nada fizeram para defender seus interesses. Ou seja, a corja da CUT no comando do Sindicato foi um desastre irreparável.

Todos sabem que quando o Grupo O Resgate passou a comandar nossa entidade, a partir do final de 2000, o sistema de transporte estava um caos, e o pior, nossos representantes estavam acomodados, pois acreditavam que nunca iam sair do poder, só que os trabalhadores não agüentavam tanto imobilismo, e colocaram-lhes para fora.

Naquela triste época, os atrasos de pagamentos e 13º salários e dos nossos benefícios era rotina; o Vale Refeição ficou congelado por vários anos em R$ 6,00; a Jornada de Trabalho era de sete horas e dez minutos; não tínhamos Plano de Saúde gratuito para o trabalhador, sem contar que o patrimônio estava totalmente deteriorado e dilapidado.

O Grupo O Resgate enfrentou com muita coragem, os compromissos assumidos durante a violenta eleição da diretoria realizada pelos representantes cutistas, e nas urnas colocamos toda corja para fora da entidade. “A vitória permitiu-nos colocar a casa em ordem. Em pouco tempo recuperamos a auto-estima dos ‘Chapéus de Bico’, pagamos as dívidas deixadas pelos ‘Aves de Rapinas’; reformamos e ampliamos nosso patrimônio”, afirmo o presidente Jorginho, que era o líder de oposição.

De acordo com ele, na eleição de 2008, sua chapa venceu os mentirosos e detratores, com mais de 64% dos votos. “Posso garantir que foi uma das eleições mais democrática ocorridas no sindicato nestes 14 anos. Tudo que os pseudos de oposição pediram na justiça foi concedido, pois confiamos no trabalho de nossa diretoria e tínhamos a certeza que venceríamos com facilidade”, acrescentou.

Para Jorginho, a ira dos perdedores e o inconformismo, que sempre os alimentam, fazem com que eles caiam no desespero absoluto, e sempre se utilizam de expedientes inescrupulosos para tentar manchar a imagem combativa da diretoria do sindicato que mais trouxe conquistas para os trabalhadores, seja em questões econômicas como políticas e patrimonial.

Segundo ele, sua diretoria não para de honrar seus compromissos, e em breve colocará um fim nas multas do RESAM; iniciará as construções de Banheiros nos pontos finais e iniciais; a conquista da Garagem Escola já é uma realidade; e só vais encerrar a Campanha Salarial 2010 quando vier uma contraproposta que atenda os anseios dos seus representados.

Diga não as mentiras e as fofocas!


A QUEM INTERESSA A DESINFORMAÇÃO?

Por mais que se investe no combate ao Boato e a Fofoca no ambiente de trabalho, infelizmente, esta prática perniciosa insiste em contaminar relações profissionais e gerar graves prejuízos entre as pessoas.

Segundo o palestrante na área de atitude e comportamento, Rodrigo Cardoso, o famoso VÍRUS BOFOFO, tem um forte poder de destruição, pois se espalha nos corredores, no elevador, no refeitório, no boteco… Todo cuidado é pouco, já que o vírus é contagioso.

O tal vírus BOFOFO é responsável pelo “Boato e a Fofoca”. Na maioria das vezes um boato começa sem nenhum fundamento, consegue prejudicar completamente a atitude e o comportamento de toda uma equipe, e a melhor prevenção para não se contagiar é ficar longe das famosas “rodinhas”.

“A melhor maneira de eliminar um boato ou fofoca começa com a atitude de bloquear a informação. Ela não deve passar de você. Você é o antídoto!”, afirma Rodrigo, que faz questão de lembrar o seguinte:

Ø Pessoas medíocres falam mal das outras pessoas;
Ø Pessoas comuns falam sobre coisas;
Ø Pessoas inteligentes falam sobre idéias;
Ø Se você não tem nada de bom para falar de alguém, então não fale nada;
Ø Prefira falar com a pessoa, frente a frente e não nos corredores ou outros locais impróprios.

É bom também, sempre lembrar que não existe mais espaço no mercado de trabalho para profissional que faz apenas a sua parte. Imagine então aqueles que adoram perder tempo inventando boatos e fofocas. “Combata com veemência o vírus BOFOFO, use seu tempo para criar, produzir, ser eficaz, dar o melhor de si e gerar resultados positivos!”, aconselha o Palestrante.

Mentira tem perna curta


No mês de maio comemoramos várias datas significativas para a classe trabalhadora. Em 1º de maio temos o Dia Mundial do trabalho e também da nossa data-base; 03 de maio o Dia Mundial da Liberdade de Imprensa; 09 de maio Homenagem as Mães; 13 de maio A Abolição da Escravatura e no próximo dia 19 de maio, não podemos esquecer que completará sete anos que a Diretoria do Sindicato foi perseguida e presa na Policia Federal.

A categoria e nossos familiares no primeiro instante ficaram perplexos com a situação e nós que fomos as vítimas da fúria do poder público (PMSP, Ministério Público), dos patrões e da Rede Globo, tivemos que provar nossa inocência, pois a armação das prisões foi justamente para intimidar sindicalistas e trabalhadores que lutavam para garantir seus direitos trabalhistas e o emprego.

O episodio está latente em nossas mentes e ao longo dos anos conseguimos identificar um por um dos detratores que saíram das trevas (iguais zumbis), e se inebriaram com os holofotes da mídia golpista a serviço da capital (REDE GLOBO), para caluniar, mentir descarada mente e acusar injustamente os representantes da categoria.

Graças ao nosso bom DEUS a verdade prevaleceu e fomos inocentados pela justiça e a categoria deu a resposta aos oportunistas na urna, com sua sabedoria mostrou para aqueles que já tiveram sua oportunidade como direção da entidade, mas nada fizeram para continuar.

Neste momento de reta final da nossa campanha salarial, tenho visto movimentações das aves de rapinas que tentam enganar os trabalhadores, como se não tivéssemos memória, Vamos dizer para estes crápulas em alto e bom som: xô seus dedo-duro; xô seus caguetas; xô seus traidores a categoria não precisa de mentirosos no nosso meio.

Presidente, Isao Hosogi (Jorginho)