Powered By Blogger

quinta-feira, 9 de junho de 2022

Pessoas que passam fome no Brasil chega ao patamar de 1990

A Rede Penssan (Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar) aponta que a insegurança alimentar retrocedeu a um patamar equivalente a década de 1990. O acesso pleno à alimentação se tornou luxo para poucos. Em números, apenas quatros de cada 10 famílias têm garantia de que podem comer bem.

Fruto da política econômica desastrosa do governo Bolsonaro (PL), fez o número de pessoas em insegurança alimentar crescer e hoje 125,2 milhões – 58,7% dos cidadãos – não têm garantia de que vão conseguir fazer as três refeições básicas do dia. A alta é de 60% desde 2018.

Na opinião do diretor Nacional de Relações Sindicais da Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST), Nailton Francisco de Souza (Porreta), é uma vergonha para a sociedade brasileira ter que conviver com estes números em um cenário onde a fome também disparou. “Triste saber que este governo não está nem aí com o sofrimento da parcela mais vulnerável da população. O presidente Bolsonaro prefere satirizar a situação ao invés de encarar os fatos”, comentou.

Nailton lamenta que em pouco mais de um ano, o número de pessoas que não têm comida da mesa saltou de 19 milhões para 33,1 milhões. Ou seja, 15,5% dos brasileiros não têm nada para comer neste exato momento, sendo que dados mostram ainda que as desigualdades se acentuaram desde 2016, após o afastamento da presidenta Dilma Rousseff.

“As regiões:  Norte e o Nordeste são as mais afetadas pela fome, cerca de 25,7% e 21% das famílias, respectivamente, não têm nada para comer. Já nas áreas rurais, são 60% das casas. Este balanço é quase o dobro do registrado em 2020. A pesquisa conclui que o país regrediu ao patamar da década de 1990. E pensar que os governos de Lula e Dilma implantaram políticas públicas que tiraram o Brasil do Mapa da Fome, só nos dar a certeza de que precisamos mudar em outubro esta situação”, afirmou Nailton Porreta.

Nenhum comentário:

Postar um comentário