Fruto
da política econômica desastrosa do governo Bolsonaro (PL), fez o número de
pessoas em insegurança alimentar crescer e hoje 125,2 milhões – 58,7% dos
cidadãos – não têm garantia de que vão conseguir fazer as três refeições
básicas do dia. A alta é de 60% desde 2018.
Na
opinião do diretor Nacional de Relações Sindicais da Nova Central Sindical de
Trabalhadores (NCST), Nailton Francisco de Souza (Porreta), é uma vergonha para
a sociedade brasileira ter que conviver com estes números em um cenário onde a fome
também disparou. “Triste saber que este governo não está nem aí com o
sofrimento da parcela mais vulnerável da população. O presidente Bolsonaro
prefere satirizar a situação ao invés de encarar os fatos”, comentou.
Nailton
lamenta que em pouco mais de um ano, o número de pessoas que não têm comida da
mesa saltou de 19 milhões para 33,1 milhões. Ou seja, 15,5% dos brasileiros não
têm nada para comer neste exato momento, sendo que dados mostram ainda que as
desigualdades se acentuaram desde 2016, após o afastamento da presidenta Dilma Rousseff.
“As
regiões: Norte e o Nordeste são as mais
afetadas pela fome, cerca de 25,7% e 21% das famílias, respectivamente, não têm
nada para comer. Já nas áreas rurais, são 60% das casas. Este balanço é quase o
dobro do registrado em 2020. A pesquisa conclui que o país regrediu ao patamar
da década de 1990. E pensar que os governos de Lula e Dilma implantaram políticas
públicas que tiraram o Brasil do Mapa da Fome, só nos dar a certeza de que
precisamos mudar em outubro esta situação”, afirmou Nailton Porreta.
Nenhum comentário:
Postar um comentário