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quinta-feira, 15 de outubro de 2020

Bolsonaro já disse ter “quase união estável” com senador “Bunda Rica”

Operação realizada na quarta-feira (14/10) em Roraima contra o desvio de recursos públicos para o enfrentamento à Covid-19, a Polícia Federal (PF) apreendeu dinheiro vivo dentro da cueca do senador Chico Rodrigues (DEM-RR), vice-líder do governo Bolsonaro no Senado. Parte das notas, de acordo com investigadores envolvidos no caso, estava entre suas nádegas.

A investigação da PF e CGU (Controladoria Geral da União), denominada “Operação Desvid-19” tem o objetivo de coletar informações sobre o desvio de recursos públicos oriundos de emendas parlamentares. Cada congressista tem direito a R$ 15 milhões por ano em emendas ao Orçamento da União.

Depois do escândalo de corrupção com o parlamentar intimo do presidente, circula nas redes sociais um vídeo em que Jair Bolsonaro faz elogios ao amigo e afirma que tem "quase uma união estável" com ele. "É quase uma união estável, hein Chico", disse ele, sobre o tempo de convivência com o parlamentar na Câmara, no período em que ambos eram deputados.

O vexame fez presidente retirar Rodrigues da vice-liderança do governo no Senado. Sua saída foi oficializada em edição extra do Diário Oficial da União. "Nos termos do art. 66-A do Regimento Interno dessa Casa do Congresso Nacional, em atenção ao pedido do Senhor Senador Francisco de Assis Rodrigues, solicito providências para a sua dispensa da função de Vice-Líder do Governo no Senado Federal", diz o despacho de Bolsonaro.

De acordo com opositores o discurso de combate a corrupção deste governo não passa de “cortina de fumaça”. Em publicação nas redes sociais, o governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), afirmou que o presidente Jair Bolsonaro (ex-PSL)) teria de promover uma "espécie de autoextermínio" se quiser acabar com a corrupção no Brasil.

"De um jeito inusitado, a verdade, mais uma vez, derrotou uma mentira de Bolsonaro. Ele sabe onde a corrupção está, sempre bem perto dele, nos círculos mais íntimos do seu transitório poder. Bolsonaro, acabar com a corrupção seria uma espécie de autoextermínio", escreveu Dino.

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