Os dados foram divulgados na
quinta-feira. Segundo o IBGE, a produção industrial começou 2022 com queda de
2,4% entre dezembro e janeiro. Quando comparado com o desempenho registrado em
janeiro do ano passado, o tombo é ainda maior: 7,2%. Foi o sétimo mês
consecutivo de redução nesse indicador.
O início de 2022 também está
pior para o comércio. Embora o IBGE aponte uma leve melhora em comparação a
dezembro, quando se compara janeiro de 2022 com janeiro de 2021, o resultado é
uma queda de 1,9%.
Ciclo
vicioso de Bolsonaro e Guedes
Na prática, esses números
mostram que as fábricas estão produzindo menos e o comércio está vendendo menos
do que no começo do ano passado. E isso não surpreende, pois é resultado da
política econômica de Bolsonaro e Guedes, que só pensam em privatizar, reduzir
o Estado e, assim, acabam com a capacidade do Brasil de investir, fazer sua
economia girar e aumentar a renda da população.
Em dezembro passado, o
economista Márcio Pochmann, presidente do Instituto Lula, já previa que a
situação não deveria melhorar. E não se tratava de “torcida contra”. Era pura
lógica. Na ocasião, ele disse: “Infelizmente, o país não tem sinal de saída
desse quadro porque as ações (do governo) têm sido no sentido de reduzir o
Estado, acreditando que a iniciativa privada possa, por si só, fazer a retomada
da economia. Esse discurso vem desde o golpe de 2016 e até agora não apresentou
resultados favoráveis. E não acredito que apresentará”.
É por isso que o presidente
Lula tem repetido sempre que o Estado não pode ser destruído como Bolsonaro e
Guedes vêm fazendo. “Nós precisamos ter coragem de dizer, e quero que as
pessoas ouçam: eu não quero um Estado subalterno, eu quero um Estado forte,
para ter poder de decisão”, afirmou, mais uma vez, nessa quinta-feira.
Recorde
da indústria foi com o PT
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