Com a abertura do inquérito,
a expectativa é que os depoimentos dos pastores Arilton Moura e Gilmar Santos,
do ministro e de pessoas envolvidas na distribuição de verbas pelo MEC, sejam
imediatos.
O prefeito Gilberto Braga,
de Luís Domingues (MA), que disse ter recebido um pedido de propina de Arilton,
também deve prestar depoimento. O pedido de propina do pastor para o prefeito
teria sido de R$ 15 mil e um quilo de ouro, segundo informações do O Estado de
São Paulo.
A investigação deve ser
solicitada em uma das representações que está com a ministra Cármen Lúcia.
Ontem (22), Milton Ribeiro
compartilhou uma nota sobre o assunto e não contestou a veracidade do áudio
divulgado pela Folha de São Paulo. No entanto, negou que suas falas implicassem
no favorecimento de pastores evangélicos no ministério.
Os pastores, apontados como
lobistas tinham as portas abertas no alto escalão do governo Bolsonaro, inclusive
no Palácio do Planalto, onde se encontraram três vezes com o presidente da
República.
Segundo o jornal O Globo,
eles também se encontraram com ministros e secretários. O nome de ambos veio à
tona com a revelação de que os religiosos levavam prefeitos para reuniões com o
ministro Milton Ribeiro, da Educação. Pouco tempo depois, a pasta liberava recursos
para essas cidades.
Com o presidente, por
exemplo, foram no total quatro encontros em Brasília. Três no Palácio do
Planalto e um no Ministério da Educação, junto com Milton Ribeiro. Na
segunda-feira (21), a Folha de S. Paulo divulgou um áudio de uma reunião na
qual Milton Ribeiro afirma que houve um “pedido especial” de Bolsonaro para
atender aos pleitos do pastor Gilmar Santos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário