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sexta-feira, 1 de outubro de 2021

Influência de Michelle Bolsonaro facilita obtenção de créditos emergenciais na Caixa

Esta frase: “aos amigos tudo, aos inimigos a lei”, serve para ilustrar ações da primeira-dama Michelle Bolsonaro, que uso sua influência para ajudar aliados da família Bolsonaro a ter preferência na obtenção de créditos emergenciais na Caixa Econômica Federal, com juros baixos, por meio do Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe). A lista dos beneficiados foi divulgada pela revista Crusoé.

De acordo com a reportagem, o esquema era organizado pela primeira-dama em conjunto com o presidente da Caixa, Pedro Guimarães. Ao ser procurada por empresas interessadas, ela enviava as listas ao gestor da Caixa, agência na cidade de Taguatinga (DF), que atendia a demanda imediatamente.

O esquema foi descoberto no sistema de controle interno da instituição, e chamou a atenção por fugir do procedimento normal de operações de crédito do banco. Além disso, o esquema viola o princípio da impessoalidade ao dar preferência a pessoas específicas próximas da cúpula de poder.

Depois que escândalo foi revelado, políticos foram às redes sociais criticá-la por favorecer empresas amigas e adeptas do bolsonarismo no auge da pandemia.  O líder da minoria na Câmara dos Deputados, Marcelo Freixo (PSB-RJ), acionou o Ministério Público Federal para que Michelle seja investigada por tráfico de influência.

“Acabo de acionar o MPF para que Michelle Bolsonaro seja investigada por tráfico de influência”, escreveu Freixo no Twitter. “Michelle Bolsonaro interferiu na Caixa Econômica para que empresários bolsonaristas fossem favorecidos com empréstimos do governo. Vamos exigir investigação”, destacou o parlamentar em outra postagem.

"Queremos investigação já!", afirmou o deputado federal Alexandre Padilha (PT-SP).

"Respeitar o princípio da IMPESSOALIDADE pra quê? No clã Bolsonaro só tem fora da lei!", afirmou o deputado federal José Guimarães (PT-CE).

De acordo com a ex-deputada federal Manuela D'Ávila (RS), "no governo Bolsonaro, a mamata é a única instituição que segue funcionando...".

"A mamata não ia acabar?", questionou o deputado federal Alessandro Molon (PSB-RJ).

"Da familicia ninguém se salva!", afirmou o deputado federal Ivan Valente (Psol-SP).

O deputado federal Henrique Fontana (PT-RS) disse que membros do clã presidencial "se aproximaram do poder com o único objetivo de ajudarem a si mesmos".

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