De acordo com a reportagem, o
esquema era organizado pela primeira-dama em conjunto com o presidente da Caixa,
Pedro Guimarães. Ao ser procurada por empresas interessadas, ela enviava as
listas ao gestor da Caixa, agência na cidade de Taguatinga (DF), que atendia a demanda
imediatamente.
O esquema foi descoberto no
sistema de controle interno da instituição, e chamou a atenção por fugir do
procedimento normal de operações de crédito do banco. Além disso, o esquema
viola o princípio da impessoalidade ao dar preferência a pessoas específicas
próximas da cúpula de poder.
Depois que escândalo foi
revelado, políticos foram às redes sociais criticá-la por favorecer empresas
amigas e adeptas do bolsonarismo no auge da pandemia. O líder da minoria na Câmara dos Deputados,
Marcelo Freixo (PSB-RJ), acionou o Ministério Público Federal para que Michelle
seja investigada por tráfico de influência.
“Acabo de acionar o MPF para
que Michelle Bolsonaro seja investigada por tráfico de influência”, escreveu
Freixo no Twitter. “Michelle Bolsonaro interferiu na Caixa Econômica para que
empresários bolsonaristas fossem favorecidos com empréstimos do governo. Vamos
exigir investigação”, destacou o parlamentar em outra postagem.
"Queremos investigação
já!", afirmou o deputado federal Alexandre Padilha (PT-SP).
"Respeitar o princípio
da IMPESSOALIDADE pra quê? No clã Bolsonaro só tem fora da lei!", afirmou
o deputado federal José Guimarães (PT-CE).
De acordo com a ex-deputada
federal Manuela D'Ávila (RS), "no governo Bolsonaro, a mamata é a única
instituição que segue funcionando...".
"A mamata não ia
acabar?", questionou o deputado federal Alessandro Molon (PSB-RJ).
"Da familicia ninguém
se salva!", afirmou o deputado federal Ivan Valente (Psol-SP).
O deputado federal Henrique
Fontana (PT-RS) disse que membros do clã presidencial "se aproximaram do
poder com o único objetivo de ajudarem a si mesmos".
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