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segunda-feira, 25 de outubro de 2021

Com novo aumento o litro da gasolina ficará 7% mais caro a partir de terça-feira

A Petrobrás anunciou nesta segunda-feira (25) novo reajuste no preço dos combustíveis. De acordo com a estatal, o litro da gasolina ficará R$ 0,21 mais caro a partir desta terça-feira (26). O preço médio da venda da gasolina para distribuidoras, portanto, passará de R$ 2,98 para R$ 3,19 por litro, o que representa uma alta de 7,04%.

O litro do diesel, que também sofrerá aumento, ficará R$ 0,28 mais caro. Em um salto de 9,15%, o preço médio passará de R$ 3,06 para R$ 3,34 por litro. A elevação no custo do diesel deve causar ainda mais descontentamento nos caminhoneiros, que já avaliam entrar em greve em 1º de outubro.

Em nota a Petrobrás afirma que os ajustes são importantes para garantir que o mercado siga sendo suprido em bases econômicas e sem riscos de desabastecimento pelos diferentes atores responsáveis pelo atendimento às diversas regiões brasileiras: distribuidores, importadores e outros produtores, além da Petrobras.

Jilmar Tatto, ex-deputado federal do PT, afirma que os sucessivos reajustes dos combustíveis, carne e alimentos, faz aumentar cada vez mais o desgaste do governo Bolsonaro que perde capital político por causa de uma mistura de problemas, como mais 600 mil mortes na pandemia do coronavírus, a disparada da inflação, o desemprego e suas sucessivas ameaças à democracia.

O ex-parlamentar comenta que desde o primeiro deste governo, o todo-poderoso superministro de Economia, Paulo Guedes não cumpriu absolutamente nada do que prometeu, mas continua com uma única obsessão privatizar tudo.

“Quando Paulo Guedes avisou que os pobres não iriam mais à Disney, faltou contar que também não iriam ao açougue, ao posto de gasolina, ter gás em casa, nem fazer compra do mês. Esse é o Brasil de Bolsonaro... Despreza a vida, destrói a economia”, comenta Jilmar.

Em sua opinião esta política de reajustes nos últimos meses tem provocado estragos na popularidade do presidente e é um dos fatores que levaram o IPCA, o índice oficial de inflação, a superar a barreira simbólica de dois dígitos em 12 meses em setembro, quando esse indicador chegou a 10,25%.

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