O litro do diesel, que
também sofrerá aumento, ficará R$ 0,28 mais caro. Em um salto de 9,15%, o preço
médio passará de R$ 3,06 para R$ 3,34 por litro. A elevação no custo do diesel
deve causar ainda mais descontentamento nos caminhoneiros, que já avaliam
entrar em greve em 1º de outubro.
Em nota a Petrobrás afirma
que os ajustes são importantes para garantir que o mercado siga sendo suprido
em bases econômicas e sem riscos de desabastecimento pelos diferentes atores
responsáveis pelo atendimento às diversas regiões brasileiras: distribuidores,
importadores e outros produtores, além da Petrobras.
Jilmar Tatto, ex-deputado
federal do PT, afirma que os sucessivos reajustes dos combustíveis, carne e
alimentos, faz aumentar cada vez mais o desgaste do governo Bolsonaro que perde
capital político por causa de uma mistura de problemas, como mais 600 mil
mortes na pandemia do coronavírus, a disparada da inflação, o desemprego e suas
sucessivas ameaças à democracia.
O ex-parlamentar comenta que
desde o primeiro deste governo, o todo-poderoso superministro de Economia,
Paulo Guedes não cumpriu absolutamente nada do que prometeu, mas continua com
uma única obsessão privatizar tudo.
“Quando Paulo Guedes avisou
que os pobres não iriam mais à Disney, faltou contar que também não iriam ao açougue,
ao posto de gasolina, ter gás em casa, nem fazer compra do mês. Esse é o Brasil
de Bolsonaro... Despreza a vida, destrói a economia”, comenta Jilmar.
Em sua opinião esta política
de reajustes nos últimos meses tem provocado estragos na popularidade do presidente
e é um dos fatores que levaram o IPCA, o índice oficial de inflação, a superar
a barreira simbólica de dois dígitos em 12 meses em setembro, quando esse
indicador chegou a 10,25%.
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