Powered By Blogger

sexta-feira, 29 de outubro de 2021

Brasil tem pior perspectiva de crescimento em 2022 entre todos os países do G20

O Brasil comandado por Bolsonaro e Paulo Guedes está assolado por fenômenos econômicos indicativos de uma crise extensa e profunda. A inflação, juros e dólar em alta devem fazer o Brasil ter pior desempenho entre as maiores economias do mundo no próximo ano. O cenário aponta para turbulências.

Na pauta da reunião do G20, que engloba as maiores economias do mundo e se reúne neste fim de semana (30 e 31 de outubro), estarão temas como a criação de um tributo global sobre empresas multinacionais, os preços do petróleo, a crise energética que afeta diversos países do mundo, e os gargalos logísticos e de fornecimento de insumos, que também têm prejudicado o desempenho da economia mundial, informa a BBC Brasil.

O momento em que o grupo se reúne é de dificuldades econômicas, em que sobressai numa desaceleração do crescimento. Mesmo nesse cenário desfavorável generalizado, o Brasil se destaca negativamente e deve registrar o menor crescimento em 2022 entre os membros do G20, segundo estimativas do FMI (Fundo Monetário Internacional).

De acordo com as projeções desse organismo financeiro internacional, o PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro deve crescer apenas 1,5% no ano que vem. O crescimento projetado para 2022 é menor do que o esperado para outros emergentes, como Rússia (2,9%), Argentina (2,5%) e África do Sul (2,2%).

Essa situação pode piorar, alterando as projeções. Depois da escalada dos juros, analistas econômicos preveem recessão no Brasil em 2022. A crise econômica brasileira, que ficará evidente na reunião do G20, desmente a fala do ministro da Economia, Paulo Guedes, que na sexta-feira da semana passada disse que "o Brasil é um país bem visto lá fora".

Fonte: https://www.brasil247.com/economia

segunda-feira, 25 de outubro de 2021

Com novo aumento o litro da gasolina ficará 7% mais caro a partir de terça-feira

A Petrobrás anunciou nesta segunda-feira (25) novo reajuste no preço dos combustíveis. De acordo com a estatal, o litro da gasolina ficará R$ 0,21 mais caro a partir desta terça-feira (26). O preço médio da venda da gasolina para distribuidoras, portanto, passará de R$ 2,98 para R$ 3,19 por litro, o que representa uma alta de 7,04%.

O litro do diesel, que também sofrerá aumento, ficará R$ 0,28 mais caro. Em um salto de 9,15%, o preço médio passará de R$ 3,06 para R$ 3,34 por litro. A elevação no custo do diesel deve causar ainda mais descontentamento nos caminhoneiros, que já avaliam entrar em greve em 1º de outubro.

Em nota a Petrobrás afirma que os ajustes são importantes para garantir que o mercado siga sendo suprido em bases econômicas e sem riscos de desabastecimento pelos diferentes atores responsáveis pelo atendimento às diversas regiões brasileiras: distribuidores, importadores e outros produtores, além da Petrobras.

Jilmar Tatto, ex-deputado federal do PT, afirma que os sucessivos reajustes dos combustíveis, carne e alimentos, faz aumentar cada vez mais o desgaste do governo Bolsonaro que perde capital político por causa de uma mistura de problemas, como mais 600 mil mortes na pandemia do coronavírus, a disparada da inflação, o desemprego e suas sucessivas ameaças à democracia.

O ex-parlamentar comenta que desde o primeiro deste governo, o todo-poderoso superministro de Economia, Paulo Guedes não cumpriu absolutamente nada do que prometeu, mas continua com uma única obsessão privatizar tudo.

“Quando Paulo Guedes avisou que os pobres não iriam mais à Disney, faltou contar que também não iriam ao açougue, ao posto de gasolina, ter gás em casa, nem fazer compra do mês. Esse é o Brasil de Bolsonaro... Despreza a vida, destrói a economia”, comenta Jilmar.

Em sua opinião esta política de reajustes nos últimos meses tem provocado estragos na popularidade do presidente e é um dos fatores que levaram o IPCA, o índice oficial de inflação, a superar a barreira simbólica de dois dígitos em 12 meses em setembro, quando esse indicador chegou a 10,25%.

sexta-feira, 22 de outubro de 2021

Pesquisa da Exame/Ideia aponta que 53% dos brasileiros rejeita o governo Bolsonaro

Pesquisa Exame/Ideia, divulgada nesta sexta-feira (22), apontou que a rejeição (ruim/péssima) ao governo Jair Bolsonaro chegou a 52,8%. De acordo com o levantamento, 23,4% aprovam a gestão (ótima/boa) e 21,1% a consideram regular.

Os que não souberam ou não responderam somaram 2,7%. Quando questionados sobre a maneira como Bolsonaro lida com o seu trabalho, 53,9% dos entrevistados disseram que desaprovam e 23% aprovam. Ao todo, 20,2% consideram regular e 2,9% não souberam ou não responderam.

Foram entrevistadas 1.295 pessoas por telefone, com ligações tanto para fixos residenciais quanto para celulares. A pesquisa foi realizada entre os dias 18 a 21 de outubro. A margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos.

O sociólogo Marcos Coimbra, presidente do Instituto Vox Populi, criticou, o anúncio do Auxílio Brasil, que, segundo ele, busca somente reeleger Jair Bolsonaro. Contudo, mesmo após os benefícios serem pagos, a população não será convencida de que o governo realmente se importa com ela, prevê o sociólogo.

O alto investimento no auxílio emergencial não foi suficiente para ampliar as intenções de voto de Bolsonaro no passado. Nas pesquisas divulgadas no início deste ano, ele registrava metade dos votos projetados para o ex-presidente Lula, lembrou o sociólogo.

“Então, 400 bilhões de reais aplicados ao longo de 2020 colocaram o Bolsonaro nesse lugar. Metade da intenção de votos do Lula e o pior desempenho de um presidente em período comparável. Em outras palavras, estou tentado a dizer que não adiantou em nada para ele”, afirmou Coimbra, que esclarece que o Bolsa Família, iniciado pelo governo Lula, jamais possuiu algum caráter eleitoreiro.

“Ao contrário de Lula primeiro e Dilma depois, para quem o Bolsa Família não era um truque para melhorar a popularidade. Essa manchete nunca saiu na imprensa brasileira ou mundial durante os 14 anos em que Lula e Dilma estiveram à frente da presidência da República. Porque? Por que não era verdade. Eles nunca fizeram Bolsa Família para melhorar nas pesquisas, para ver se fica popular. Portanto, estamos num cenário completamente diferente: gasta muito, o resultado é ruim, considerando o que ele queria. Ele fez isso, e está querendo fazer de novo, para melhorar nas pesquisas”, avaliou.

Em sua opinião a população sabe diferenciar entre ações genuínas de apoio e aquelas que visam o benefício de políticos, especialmente considerando o tradicional desdém pelos pobres expressado pelo atual governo:

“É uma coisa tão escancarada que é um governo com baixíssimo interesse real na vida das pessoas e nas dificuldades que elas passam. Esse ministro da Fazenda não cansa de dar declarações que expressam o que ele e a turma do governo Bolsonaro pensam. Estão pouco se lixando. Se tivesse dependido deles no ano passado, o auxílio ia ser de 150 reais, e olhe lá. A falta de compromisso efetivo com bem-estar, qualidade de vida, direitos humanos, direitos sociais das pessoas pobres é óbvia”, complementa. 

Fonte: https://www.brasil247.com

sexta-feira, 1 de outubro de 2021

Influência de Michelle Bolsonaro facilita obtenção de créditos emergenciais na Caixa

Esta frase: “aos amigos tudo, aos inimigos a lei”, serve para ilustrar ações da primeira-dama Michelle Bolsonaro, que uso sua influência para ajudar aliados da família Bolsonaro a ter preferência na obtenção de créditos emergenciais na Caixa Econômica Federal, com juros baixos, por meio do Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe). A lista dos beneficiados foi divulgada pela revista Crusoé.

De acordo com a reportagem, o esquema era organizado pela primeira-dama em conjunto com o presidente da Caixa, Pedro Guimarães. Ao ser procurada por empresas interessadas, ela enviava as listas ao gestor da Caixa, agência na cidade de Taguatinga (DF), que atendia a demanda imediatamente.

O esquema foi descoberto no sistema de controle interno da instituição, e chamou a atenção por fugir do procedimento normal de operações de crédito do banco. Além disso, o esquema viola o princípio da impessoalidade ao dar preferência a pessoas específicas próximas da cúpula de poder.

Depois que escândalo foi revelado, políticos foram às redes sociais criticá-la por favorecer empresas amigas e adeptas do bolsonarismo no auge da pandemia.  O líder da minoria na Câmara dos Deputados, Marcelo Freixo (PSB-RJ), acionou o Ministério Público Federal para que Michelle seja investigada por tráfico de influência.

“Acabo de acionar o MPF para que Michelle Bolsonaro seja investigada por tráfico de influência”, escreveu Freixo no Twitter. “Michelle Bolsonaro interferiu na Caixa Econômica para que empresários bolsonaristas fossem favorecidos com empréstimos do governo. Vamos exigir investigação”, destacou o parlamentar em outra postagem.

"Queremos investigação já!", afirmou o deputado federal Alexandre Padilha (PT-SP).

"Respeitar o princípio da IMPESSOALIDADE pra quê? No clã Bolsonaro só tem fora da lei!", afirmou o deputado federal José Guimarães (PT-CE).

De acordo com a ex-deputada federal Manuela D'Ávila (RS), "no governo Bolsonaro, a mamata é a única instituição que segue funcionando...".

"A mamata não ia acabar?", questionou o deputado federal Alessandro Molon (PSB-RJ).

"Da familicia ninguém se salva!", afirmou o deputado federal Ivan Valente (Psol-SP).

O deputado federal Henrique Fontana (PT-RS) disse que membros do clã presidencial "se aproximaram do poder com o único objetivo de ajudarem a si mesmos".