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segunda-feira, 20 de setembro de 2021

A fome já é uma triste realidade para 19 milhões de brasileiros

Atualmente, há 19 milhões de pessoas em situação de fome no Brasil, de acordo com números de 2020 da Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional (Penssan). Eram 10,3 milhões em 2018. Em meia a crescente desigualdade social, o povo também volta ser castigado com um o índice de inflação ao consumidor perto de 10%, nos ulrimos12 meses.

A alta da alimentação em domicílio chega a 17%, com destaque para produtos como arroz (33%), carnes (31%), ovos (14%) e leites e derivados (12%). Pesquisa Datafolha realizada de 13 a 15 de setembro, com 3.667 brasileiros em 190 municípios, apontou que 85% dos brasileiros reduziram o consumo de algum alimento desde o começo do ano.

Segundo o levantamento, 67% cortaram o consumo de carne vermelha; 51% o de refrigerantes e sucos e 46% o de leite, queijo e iogurte. Pão francês, pão de forma e outros pães apareceram com 41% de redução. Os números foram publicados pelo jornal Folha de S.Paulo. 

Outros itens, como arroz, feijão e macarrão, estão sendo menos consumidos por 34%, 36% e 38% da população, respectivamente. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos. Uma das consequências da alta no preço das carnes foi o aumento do consumo de ovos: 50% das pessoas aumentaram o consumo do produto e 20% reduziram.

Para 69% dos brasileiros, a situação econômica do país piorou nos últimos meses. O número está próximo dos maiores patamares já registrados nos levantamentos em que esse questionamento foi feito. E representa o dobro da pesquisa anterior. Em 2019, 35% da população considerava que a situação econômica tinha piorado.  Mesmo entre apoiadores do governo, prevalece a opinião negativa. Para 31%, a economia melhorou, para 36%, piorou. Para 32%, ficou como estava.

O Brasil vive um conjunto de crises combinadas, com crise hídrica, desemprego elevado, estagnação, inflação, carestia dos preços dos alimentos, juros e aluguéis altos. Além dos problemas econômicos propriamente ditos, as ameaças golpistas de Bolsonaro contra a democracia também contribuem para derrubar a Bolsa e para a alta do dólar.

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