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quarta-feira, 12 de junho de 2019

Moro vira chorume na Justiça e Política brasileira!

Ações conspiratórias do ex-juiz Sérgio Moro e sua republiqueta de Curitiba para condenar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, após revelações do site The Intercept Brasil no domingo (9/06), em que apontam tramas da Operação Lava Jato com fins políticos partidários, fez com que a reputação dos agentes públicos, que assustados como ratos, se decompõem  como lixo em aterro sanitário.

A combinação entre o procurador federal Deltan Dallagnol e o atual ministro da Justiça, Moro, quando era juiz da operação aconselhava, ordenava, e, em determinados momentos, agia como órgão acusador e investigador, de seus desafetos, principalmente, se fossem políticos do PT – Partido dos Trabalhadores.

Indignados com a gravidade dos fatos, o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e o Colégio de Presidentes de Seccionais pediram na segunda-feira (10/06), que os envolvidos peçam afastamento dos cargos públicos que ocupam.

“Não se pode desconsiderar, contudo, a gravidade dos fatos, o que demanda investigação plena, imparcial e isenta, na medida em que estes envolvem membros do Ministério Público Federal, ex-membro do Poder Judiciário e a possível relação de promiscuidade na condução de ações penais no âmbito da Operação Lava Jato”, afirmou a OAB em nota.

A instituição garante que não se furtará em tomar todas as medidas cabíveis para o regular esclarecimento dos fatos, especialmente junto ao Supremo Tribunal Federal (STF), Procuradoria-Geral da República (PGR), Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) e Conselho Nacional de Justiça (CNJ), com o objetivo de reestabelecer a confiança nas instituições públicas.

Desapontados, a AJD - Associação de Juízes para a Democracia - e a Associação Latinoamericana de Juízes do Trabalho (ALJT), também se manifestaram e  exigem a soltura imediata do ex-presidente Lula e de todas as vítimas do processo ilícito relevado pelos conchavos, além da extinção dos processos originados da Operação Lava Jato.

 “As denúncias contidas em tal reportagem revelam que quando ainda exercia função de Juiz na operação Lava-Jato, o atual Ministro Sérgio Moro aconselhou, ordenou, e, em determinados momentos, agiu como órgão acusador e investigador, num verdadeiro processo inquisitorial”, diz a nota, que também pede a exoneração do ministro Moro e investigação dos integrantes do Ministério Público Federal que agiram em conluio com ele.

Entre as conversas divulgadas está a combinação de ações, cobranças sobre a demora em realizar novas operações, orientações e dicas de como a Força Tarefa da Lava Jato devia proceder. Além disso, o site revelou que o procurador duvidava das provas contra Lula e de propina da Petrobras horas antes da denúncia do tríplex e que a equipe de Ministério Público Federal atuou para impedir a entrevista de Lula antes das eleições por medo de que ajudasse a eleger o candidato do PT à Presidência, Fernando Haddad.

Líderes dos partidos de oposição na Câmara dos Deputados realizaram na terça-feira (11/06) reunião e segundo o deputado federal Ivan Valente (Psol-SP), seu partido e o PDT, PSB assinarão requerimento para abertura de CPI – Comissão Parlamentar de Inquerito -, em seguida, iniciarão a coleta de assinaturas necessárias para a instalação.

Os deputados também entraram no Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) contra o Dallagnol e outros partidos tomaram iniciativas nesse sentido, como o registro de uma notícia crime no Supremo Tribunal Federal (STF) sobre o comportamento desses agentes públicos. Ontem também foi anunciada uma obstrução coletiva dos partidos de oposição diante da pauta de tramitações da Câmara.

“São gravíssimos esses acontecimentos. O juiz Sergio Moro e o procurador Deltan Dallagnol e a equipe praticaram diversas violações ao estado democrático de direito. Um juiz que comanda uma operação deveria ser alguém imparcial. Ele tem de manter o seu lugar não como investigador ou como agente político ou partidário, mas como alguém que ouve as partes, a defesa e a acusação”, disse Valente.

No final do mês de maio o Papa Francisco escreveu uma carta a Lula, em que lamentava as duras provas que o ex-presidente enfrenta em decorrência da condenação, especialmente a perda de esposa, irmão e neto durante o processo. A mensagem encoraja e reforça Lula a confiar em Deus e não desanimar.

“(…) podemos passa da escuridão para a luz; das escravidões deste mundo para a liberdade da Terra prometida; do pecado que nos separa de Deus e dos irmãos para a amizade que nos une a Ele; da incredulidade e do desespero para a alegria serena e profunda de quem acredita que, no final, o bem vencerá o mal, a verdade vencerá a mentira e a salvação vencerá a condenação.”

Ao final, o Papa diz que, “tendo presente as duras provas que o senhor viveu ultimamente, especialmente a perda de alguns entes queridos”, “quero lhe manifestar minha proximidade espiritual e lhe encorajar pedindo para não desanimar e continuar confiando em Deus.”

Ditados como: A Justiça de Deus tarda mais não falha ou Lei do Retorno - muitas coisas na vida não têm preço. Mas todas têm troco, pode retratar fielmente o momento de turbulência que atingiu em cheio a quadrilha de conspiradores que utilizaram de seus cargos para cometer injustiças e manchar a imagem e reputações de pessoas e empresas, em nome do combate à corrupção.

Por: Nailton Francisco de Souza, Diretor Nacional de Comunicação da Nova Central e Diretor Executivo do SindMotoristas – SP.

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