“Minha história, pertence
aos trabalhadores (as) em transportes. Sem eles não seria o Edivaldo Santiago...”.
Com esta frase sem rodeios, Edivaldo Santiago da Silva, baiano de Santo Amaro,
autorizou para que eu (Nailton Francisco de Souza) e sua colaboradora Verinha,
pesquisasse sobre sua biografia e trajetória de luta no movimento sindical.
Em poucas palavras e
raciocínio rápido, ele disse que em seu vocabulário as palavras: “Eu fiz, Eu
faço, Eu sou o melhor, Eu, Eu, Eu e etc...” não contribui em nada para ajudar a
classe trabalhadora atingir seus objetivos imediatos e históricos, que em sua
opinião se resume em “abolir a exploração do homem pelo homem”, rumo uma
sociedade mais “justa e igualitária”.
No ano de 1976 o Sindicato
dos Motoristas de São Paulo, recebia no seu cadastro de associado a adesão de
mais um sócio. O que poucos sabiam é que este motorista contribuiria decisivamente
para enriquecer mais ainda a importância da entidade de classe no cenário
nacional.
Como ele mesmo faz questão
de dizer: “Sempre estive em grupo de pessoas. Aprendi com meu pai e minha
querida mãe, que neste mundão de meu Deus, não existe espaço para vaidades e
individualismo... Se tiver que repetir tudo que já fiz, em prol dos
trabalhadores (as), farei com muito orgulho e a mesma dedicação de sempre!”.
Aguarde pessoal! Muito em
breve a trajetória “polêmica” para alguns, e de “orgulho” para centenas e milhares,
será contada no livro: “Edivaldo Santiago – O Tribuno dos Trabalhadores em
Transportes”.
“Não aceitei este grato
desafio simplesmente por ser amiga e colaboradora fiel deste grande líder, e
sim, porque sei que é tarefa da classe trabalhadora, preste bem atenção nesta
palavra – Resgatar – sua história e de toda sociedade”, disse Verinha. Em sua opinião, o objetivo
deste trabalho não é resgatar a história individual de ninguém e/ou daquele
grupo, nem tampouco de uma ou outra diretoria que já passou pela entidade.
“Queira ou não os patrões e
seus asseclas, contar a história de lutas e conquistas da categoria dos
trabalhadores em transportes, a partir de 1985, com suas glorias, contradições,
divergências, conflitos e confrontos, o personagem Edivaldo Santigo da Silva,
odiado e venerado, estará presente, não só ele, todos aqueles que foram
influenciados, ajudados, apoiados e colocados em posição de destaque, estarão
presentes nesta magnifica narrativa”, garante o jornalista Nailton Francisco de
Souza (Nailton Porreta).
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