Na opinião de João Guilherme
Vargas Netto, consultor sindical as grandes tarefas das direções sindicais
passa em voltar aos locais de trabalho, renovar os laços entre os dirigentes e
seus representados, reforçar todas as redes de contatos – pessoais,
presenciais, virtuais – entre os trabalhadores (as), ouvi-los e prestar contas
do que fizeram em sua defesa e representação.
Ele avalia que a proximidade
do fim do ano pode ser o pretexto da aproximação e vivenciar de forma coletiva
o espírito natalino e a fraternidade. “Imaginem o efeito hoje dos votos de
confraternização dos dirigentes enviados eletronicamente aos trabalhadores e às
suas famílias, servindo também para organizar um catálogo permanente de
contatos com a base”.
E a segunda tarefa a ser
cumprida ainda em dezembro – e antes do Natal – seria a efetivação de “reuniões
institucionais” entre os dirigentes e os prefeitos e vereadores eleitos ou
reeleitos (e em alguns casos até mesmo alguns derrotados que se destacaram nas
eleições).
“Nestas reuniões deveríamos
falar aos prefeitos e vereadores nossas exigências de combate à pandemia, de
valorização dos serviços públicos municipais (em particular os de saúde e de
educação), a criação de frentes de trabalho e combate ao desemprego, os
auxílios emergenciais municipais, o crédito para os micros e pequenos
empresários e as medidas de combate à carestia de vida”.
Vargas lembra que muitos
destes temas foram abordados nas campanhas eleitorais por inúmeros candidatos. Por
esta razão, cabe ao movimento sindical organizado e unido “valorizá-las e
ajudar que se tornem realidade”, para atender às expectativas dos eleitores em
todas as cidades brasileiras.
Segundo Nailton Francisco de
Souza (Porreta), diretor executivo do Sindicato dos Motoristas de São Paulo
(SindMotoristas), a luta e os desafios que se avizinha não será nada fácil. Pois
a crise que atualmente assola o país tende a ser ainda mais aguda e a iminência
do aprofundamento do descontrole econômico no país “será real e mais agressivo”,
devido à incompetência do governo Bolsonaro em liderar o combate da pandemia do
coronavírus.
“A luta que nos aguarda não
será fácil. Será dura e penosa. Que sejamos fortes para vencê-la. Sempre na
luta!”, diz Nailton Porreta.
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