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quinta-feira, 3 de dezembro de 2020

As expectativas dos brasileiros para 2021e posicionamento do Movimento Sindical

O resultado das eleições deste ano nos mostra, mais uma vez, a necessidade do movimento sindical defender não apenas direitos e conquistas corporativistas. Precisará se unir e lutar por programas que resgatem a soberania nacional, a geração de empregos, o crescimento econômico, o respeito à diversidade, dentre outras bandeiras empunhas pelos movimentos progressistas.

Na opinião de João Guilherme Vargas Netto, consultor sindical as grandes tarefas das direções sindicais passa em voltar aos locais de trabalho, renovar os laços entre os dirigentes e seus representados, reforçar todas as redes de contatos – pessoais, presenciais, virtuais – entre os trabalhadores (as), ouvi-los e prestar contas do que fizeram em sua defesa e representação.

Ele avalia que a proximidade do fim do ano pode ser o pretexto da aproximação e vivenciar de forma coletiva o espírito natalino e a fraternidade. “Imaginem o efeito hoje dos votos de confraternização dos dirigentes enviados eletronicamente aos trabalhadores e às suas famílias, servindo também para organizar um catálogo permanente de contatos com a base”.

E a segunda tarefa a ser cumprida ainda em dezembro – e antes do Natal – seria a efetivação de “reuniões institucionais” entre os dirigentes e os prefeitos e vereadores eleitos ou reeleitos (e em alguns casos até mesmo alguns derrotados que se destacaram nas eleições).

“Nestas reuniões deveríamos falar aos prefeitos e vereadores nossas exigências de combate à pandemia, de valorização dos serviços públicos municipais (em particular os de saúde e de educação), a criação de frentes de trabalho e combate ao desemprego, os auxílios emergenciais municipais, o crédito para os micros e pequenos empresários e as medidas de combate à carestia de vida”.

Vargas lembra que muitos destes temas foram abordados nas campanhas eleitorais por inúmeros candidatos. Por esta razão, cabe ao movimento sindical organizado e unido “valorizá-las e ajudar que se tornem realidade”, para atender às expectativas dos eleitores em todas as cidades brasileiras.

Segundo Nailton Francisco de Souza (Porreta), diretor executivo do Sindicato dos Motoristas de São Paulo (SindMotoristas), a luta e os desafios que se avizinha não será nada fácil. Pois a crise que atualmente assola o país tende a ser ainda mais aguda e a iminência do aprofundamento do descontrole econômico no país “será real e mais agressivo”, devido à incompetência do governo Bolsonaro em liderar o combate da pandemia do coronavírus.

“A luta que nos aguarda não será fácil. Será dura e penosa. Que sejamos fortes para vencê-la. Sempre na luta!”, diz Nailton Porreta.

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