Com uma aprovação
positiva de 40% dos entrevistados, em uma pesquisa realizada pela Toledo &
Associados, o presidente do Sindicato dos Motoristas – SP, Isao Hosogi
(Jorginho), não conseguiu se reeleger. Na eleição realizada nos dias 29 e 30 de
agosto obteve 8.292 votos, ante 11.575 votos, de seu adversário José Valdevan
de Jesus (Noventa).
Muito abalado pelo
resultado, Jorginho disse que há inúmeros adjetivos, além de expressões
impublicáveis, para definir a decisão da categoria em optar manter no poder
dirigentes que desde 2000 estão no Sindicato, agindo de forma implícita e
participando de todas as decisões, sejam eles, benéficas ou não.
“Como camaleões, infelizmente,
meus adversários conseguiram mudar de cor, enganaram os eleitores e se manterão
por mais 5 anos no comando político e administrativo da entidade. Mesmo fora, estarei
vigilante para que os direitos e as conquistas não sejam produto de negociatas”, afirmou.
O sindicato é o maior
da América Latina no ramo de transporte urbano de passageiros por ônibus, e o
1º Sindicato no país a fazer eleição através do “Voto Eletrônico”, um sistema
desenvolvido pelo Ministério Público do Trabalho de São Paulo (MPT-SP). Que após
o triste episódio ocorrido na primeira tentativa de realizar o pleito nos dias
11 e 12 de julho, passou a intermediá-la.
A campanha foi uma das
mais acirradas dos últimos anos e registrou vários momentos de tensão. Além de
uma enxurrada de ações na Justiça do Trabalho, movidas pela Chapa 2, encabeçada
por Noventa. Sua vitória foi homologada com a presença de promotores do MPT-SP de
estados como: Ceará, Rio de Janeiro, e dos presidentes da Força Sindical e UGT,
Paulo Pereira da Silva e Ricardo Patah, respectivamente.
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