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quinta-feira, 24 de junho de 2010

Qualificação profissional


Garagem Escola ajudará na qualificação e especialização da categoria

Uma importante conquista obtida na campanha salarial deste ano, foi o compromisso assumido pelo poder público Municipal, que publicou no Diário Oficial uma portaria que constituiu a Comissão Especial que tem por atribuição, agilizar e implantar a Garagem Escola.

Pelo Código de Trânsito Brasileiro, o parágrafo único do Artigo 150, obriga-se fornecer cursos específicos, que foram regulamentados pela resolução 168, de 14 de dezembro de 2004, que estabelece normas e procedimentos para a formação de condutores de veículos automotores e elétricos, a realização dos exames, a expedição de documentos de habilitação, os cursos de formação, especialização e de reciclagem. As regras existem, porém a eficácia da aplicação é duvidosa.

Com uma instituição voltada para este fim na cidade de São Paulo, que tem uma das maiores frotas de ônibus do mundo composta com mais de 100 biarticulados (27m de comprimento) e um número considerável de articulados (18m de comprimento), os quais requerem maior habilidade, atenção e treinamentos para conduzi-los. Qualificações estas, capazes de promover e aprimorar a qualidade do transporte e de seus condutores

Aqueles que trabalham com tal modalidade de veículos, reclamam das dificuldades encontradas no cotidiano por ter que compartilhar estreitas ruas com veículos convencionais. Segundo Luiz Festino, a falta de treinamento reflete nas “condições de dirigibilidade”, torna as viagens “estressantes”, por exigirem atenção redobrada devido ao excesso de comprimento dos ônibus.

Festino é membro da Comissão Especial, criada pela Secretaria Municipal, e já tem um esboço do modelo de escola que queremos. O Sindicato espera que o novo Secretário de Transportes Alexandre Branco não dificulte a implantação deste instrumento de formação tão importante para os trabalhadores.

Mulheres condutoras em ação


Mulheres condutoras do grupo O Resgate se preparam para as eleições gerais 2010!


A diretora do sindicato e coordenadora da Comissão de Mulheres do grupo O Resgate, Léa Silvia M. Albuquerque Morares, organizará no mês de julho três reuniões de preparatória do “Encontro de Mulheres Condutoras”, que acontecerá na primeira quinzena de agosto. De acordo com ela, o evento servirá para que as companheiras formulem e aprovem propostas sobre “Igualdade de Oportunidades” e “Combate à Discriminação”, que serão entregues para os candidatos a deputados (Valdevan Noventa, Quinzinho Pedroso e Luiz Moura).

Léa afirmou que as mulheres precisam de “Leis” que possam favorecer a “prática de salário igual” par funções iguais. “Temos que cobrar a implantação de políticas afirmativas de combate à discriminação de gênero. Outra coisa importante é criar instrumentos de atenção, prevenção e erradicação da violência contra as companheiras. Não basta ter a lei, precisamos garantir a aplicabilidade da Lei Maria da Penha, exigindo dos Estados e Municípios o seu cumprimento”, disse.

Conhecida como Lei Maria da Penha a lei número 11.340 decretada pelo Congresso Nacional e sancionada pelo presidente do Brasil Luiz Inácio Lula da Silva em 7 de agosto de 2006; dentre as várias mudanças promovidas pela lei está o aumento no rigor das punições das agressões contra a mulher quando ocorridas no âmbito doméstico ou familiar. A lei entrou em vigor no dia 22 de setembro de 2006, e já no dia seguinte o
primeiro agressor foi preso, no Rio de Janeiro, após tentar estrangular a ex-esposa.

O caso nº 12.051/OEA, de Maria da Penha (também conhecida como Leticia Rabelo) Maia Fernandes, foi o caso homenagem à lei 11.340. Ela foi agredida pelo marido durante seis anos. Em 1983, por duas vezes, ele tentou assassiná-la. Na primeira com arma de fogo, deixando-a paraplégica, e na segunda por eletrocussão e afogamento. O marido de Maria da Penha só foi punido depois de 19 anos de julgamento e ficou apenas dois anos em regime fechado.

terça-feira, 22 de junho de 2010

Eleições 2010

Editorial do presidente jornal O Veicula 237

Por duas décadas o povo brasileiro foi impedido de escolher e eleger livremente seus legítimos representantes nos vários níveis de poder. Este ano teremos eleições simultâneas, onde cada partido, caso não faça composição, terá que apresentar uma chapa para Presidente e Vice, Governador e Vice, Senadores e Deputados.

Não podemos vacilar na hora de escolher, às vezes uma escolha significa decidir o destino de uma nação. As diferenças entre escolher e eleger são sutis. Enquanto escolher é preferir, selecionar ou optar, o ato de eleger, além destes significados tem mais um que é nomear, no sentido de indicar pessoas para o exercício de certas funções em instituições com atividades relevantes para nossas vidas.

Como cidadão e líder Sindical pedirei voto e apoiarei só aqueles candidatos comprometidos e que se identificam com as causas da classe trabalhadora. Todo espaço que conquistamos na sociedade foi fruto de muita luta e mobilizações realizadas para exigir democracia e liberdade de expressão, que após o golpe militar de 1964 e as promulgações dos atos Institucionais, principalmente o (A I-5) de 18 de dezembro de 1968, que em nome da Segurança Nacional tudo era permitido desde que fossem contra o povo, o trabalhadores, os estudantes e entidades associativas.

Em momento como esse de eleição, não podemos de forma alguma esquecer o passado, da mesma forma que não podemos permitir retrocesso e temos a obrigação moral de saber escolher e eleger o melhor para nós.