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quinta-feira, 17 de julho de 2014

A proposta de qualificação profissional foi ainda reapresentada através da Nova Centra - SP

Aprovado o projeto Garagem Escola na CMSP

Vereadores paulistas aprovaram no último dia 02 de julho, o Projeto de Lei que criada a Escola de Formação de Trabalhadores do Transporte Público - “Garagem Escola”, no âmbito do Município de São Paulo,  de autoria do vereador, Valdemar Silva (Vavá do Transporte – PT), que é motorista e ex-secretário de Esporte e Lazer do Sindicato dos Motoristas - SP. Agora o projeto segue para o sanção do Prefeito Fernando Haddad.

Como bem disse Vavá, a “Garagem Escola” compreenderá um conjunto integrado de ações dos Poderes Públicos, das empresas concessionárias e permissionárias do transporte público e dos trabalhadores mediante gestão participativa, democrática e descentralizada.

Segundo o Diretor Nacional de Assuntos Trabalhista da Nova Central - Luís Antônio Festino,  esse projeto é resultado da experiência dos trabalhadores atuantes nos sindicatos de transportes rodoviários, tendo sua primeira proposta apresentada pelo Sindicato Empregados na Fiscalização – SINDFICOT, criado pelo IPETRANS – Instituto de Formação Pesquisa e Estudos em Transporte e Urbanismo, posteriormente readaptado pelo Instituto O Resgate, formalizado junto a Prefeitura de São Paulo, em 2003, a prefeita Marta Suplicy, pelo Sindicato dos Motoristas de São Paulo.

“A proposta de qualificação profissional foi ainda reapresentada através da Nova Central Sindical dos Trabalhadores – NCST, no governo de Gilberto Kassab e no Governo Estadual de São Paulo. A Escola de Formação visa capacitar os trabalhadores do sistema de transporte como regulamentando e efetivando os ditames já previsto na Constituição Federal de 1988, Código de Trânsito Brasileiro, e Lei nº 12.619/2012 que regulamentou a profissão do motorista”, disse.

Afirma que além da formação e capacitação profissional, o projeto também visa a geração e manutenção de postos de trabalho; o fortalecimento do setor de transporte com capacitação de trabalhadores; a prestação de um serviço público de melhor qualidade, bem como incentivar ao ingresso de mulheres trabalhadoras no sistema de transporte público e qualificação profissional de cobradores do sistema em outras funções nos setores de manutenção, administrativo e operação como motoristas.

As despesas decorrentes da execução desta Lei correrão por conta de dotações orçamentárias próprias suplementadas se necessário através verbas federais, conforme determina a Lei 12.619/2012.

terça-feira, 15 de julho de 2014

Trabalhador da Eurobrás ansiosos por melhorias

Campanha Salarial – 2014: sindicato retoma negociações

Nesta terça-feira (15/7) os diretores do Departamento Setor Diferenciado do Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários – SP, Robson Couto, André Motta e Francisco Carvalho, estiveram na Empresa Eurobrás e informaram para os trabalhadores (as) sobre os encaminhamentos da Campanha Salarial.

Os participantes foram informados sobre as principais reivindicações como: início da renegociação, índice de reajuste dos salários, a importância de fortalecer a entidade de classe, manutenção e ampliação dos benefícios, dentre outros assuntos de interesse da categoria.

De acordo com Robson, a atenção despendida pelo pessoal e a expectativa por melhorias nas condições trabalho, só reforça mais ainda, o grau de responsabilidade dos representantes para se chegar a um Acordo Coletivo que contemple os anseios e demandas apresentadas na reunião.


“Somos uma instituição que no dia 12 de agosto completará 19 anos de existência. Legalmente e legitimamente, fazemos a articulação e os enfrentamentos na defesa e proteção dos direitos e interesses dos nossos representados, desta forma vocês não precisarão se expor isoladamente ou individualmente no enfrentamento ao patrão”, garantiu Robson.

quinta-feira, 3 de julho de 2014

Apesar da importância social trabalhadores do setor de limpeza urbana são desrespeitados em seus direitos

Em SP setor da limpeza urbana não são valorizados!

A cidade de São Paulo gera, em média, 19 mil toneladas de lixo diariamente e conta com uma coleta que inclui a limpeza pública em geral, limpeza de lixo urbano residencial, varrição, resíduos de origem hospitalar e de clínicas e industriais, restos de feiras, podas de árvores, entulho etc. Só de resíduos domiciliares são coletados quase 10 mil toneladas por dia.

Os profissionais encarregados de sua coleta e do seu destino final são chamados genericamente de lixeiros ou garis. Os trabalhos de coleta de resíduos domiciliares, seletivo e hospitalares, na capital, são executados por duas concessionárias contratadas pela Prefeitura Municipal de São Paulo (PMSP).

Diariamente cerca de 3,2 mil pessoas trabalham no recolhimento dos resíduos e são utilizados 500 veículos (caminhões compactadores e outros específico para o recolhimento dos resíduos de serviços de saúde), estes profissionais percorrem uma área de 1.523 km², e segundo a Prefeitura, estima-se que mais de 11 milhões de pessoas são beneficiadas pela coleta.

O lixo residencial da cidade vai para aterros sanitários devidamente instalados dentro das regulamentações da CETESB, onde alguns deles são fontes de crédito de carbono. Mesmo com esta importância social e de saúde pública, empresários do setor viram as costas para os trabalhadores (as) responsáveis direto que garante o êxito desta engrenagem.


Principais problemas enfrentados nas empresas coletoras, que o SELUR - Sindicato das Empresas de Limpeza Urbana no Estado de São Paulo precisa ajudar a solucionar:

Excesso de ganchos e suspensões sem justificativa plausível;

Regularização da situação dos trabalhadores que estão registrados como “operador de varredeira” e que deveriam estar registrado como “motorista operador de varredeira”;

Motoristas com salários abaixo do piso determinado em Acordo Coletivo de Trabalho para o setor;

Adequação das dependências físicas das garagens em geral, como determina a Norma Regulamentadora Nº 24 (NR - 24);

Varrição e coleta domiciliar feitas irregularmente aos domingos à noite;

Não cumprimento do acordo de folgas aos domingos conforme estabelecido em acordo coletivo;


Holerites entregues após o pagamento ser efetuado (atrasos de até dez dias).