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quarta-feira, 17 de setembro de 2014

Muitas mensagens dos meios de comunicação, dão a ideia de que a sociedade é unida e homogênea

Em nossa realidade os partidos estão aí para serem conhecidos e escolhidos!

Ideologias não são somente posições políticas definidas através de lutas mais amplas entre trabalhadores e patrões, mas são elementos que estão no dia a dia das pessoas, na sua rotina de vida. Pode-se dizer que ela é algo alimentado diariamente.

Ideologia é tomar partido. Ser partidário de ideologias significa optar por uma situação no mundo, por uma postura, o que, nesse sentido, trata-se sempre de algo parcial, relativo a apenas um grupo ou a um indivíduo. Atuar em sociedade é agir ideologicamente. Não somente a atuação política é ideológica.

A atuação na vida cotidiana, na decoração da casa, no nosso tipo de roupa, no relacionamento com os amigos, com o cônjuge, em suma, em todas as atividades sociais há ideologia, isto é, ação orientada para realização de certos valores de indivíduos, classes ou sociedades inteiras.

A vivência em sociedade é marcada por conflito de ideologias. As pessoas agem segundo certas ideologias, certas posição que assumem, e veem-se permanentemente sujeitas a influencia de outras ideologias.

Há então, na vida social, um grande confronto, uma verdadeira batalha de ideologias, para que essas ideologias levem as pessoas a realizar suas intenções, há na sociedade certos lugares, certas organizações, melhor dizendo, certas instituições, que praticamente “materializam” essa ideologia.

A função específica dos meios de comunicação (rádio, televisão, jornais, revistas) e certas instituições (escola, igreja, clube) é exatamente a de reforça-la continuamente. O contato e a conversa despreocupada com os amigos atua da mesma maneira. Na vivencia real de todos os dias, ela é praticamente regada.

Como as flores são regadas, têm de receber todos os dias um pouco de água e de sol para viverem, da mesma forma a ideologia precisa ser reforçada.  O contato com os meios de comunicação, assim como com outras instituições, reforça no sujeito a ligação a valores, coesão e a ligação dos indivíduos na sociedade.

Esses órgãos que servem para reforçar a ideologia na cabeça das pessoas chamam-se: “Unidade de Reprodução Simbólica.

Muitas mensagens dos meios de comunicação, por sua vez, dão também a ideia de que a sociedade é unida e homogênea, algo que todos estariam participando. Elas passam às pessoas a noção de que participar da sociedade é consumir esses produtos de que essa é a única forma de participar e de que aí se encontraria a felicidade. Elas minimizam o fato real, que é a situação de conflito e desarmonia da sociedade.

Ou seja, seu estado de permanente tensão – classes estão em conflito, partidos brigam pelo poder, funcionários subalternos não aceitam seus chefes, maridos brigam com esposas e filhos, em suma, tudo na sociedade é conflitante e todas as relações são permeadas pelos atritos.

A ideologia sabe de tudo, resolve tudo e como é um sistema de noções, de valores e de imagens, tem respostas para qualquer questão: se você possui uma ideologia moderna, você está tranquilo. Mas realmente existe alguma relação entre ideologia e realidade?

Claro que existe. Muitos morreram e foram mortos em nome da ideologia. Por isso é importante que você se informe sobre mecanismos de criação de uma ideologia e saiba por que desconfiar das ideologias dominantes.

Edivaldo Santiago foi eleito presidente e ficou no cargo até 2000

1995 – Ano de Fundação do Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários – SP (STERIIISP)

Após ter ficado anos em segundo plano e sem representação efetiva na base, os trabalhadores (as) em transportes rodoviários de São Paulo, por intermédio de um grupo de sindicalistas liderados por Edivaldo Santiago da Silva, perceberam que havia uma demanda de representação destes profissionais nos setores rodoviários interestadual, intermunicipal e diferenciado.

Em assembléia realizada no dia 12 de agosto de 1995, o Sindicato dos Trabalhadores nas Empresas de ônibus Rodoviários Internacionais, Interestaduais, Intermunicipais e Setor Diferenciado de São Paulo (STERIIISP) foi fundado oficialmente. Sua primeira sede era localizada numa pequena sala na Rua do Boticário, Largo do Paissandu, a primeira sede do novo Sindicato foi o ponto de partida para alçar grandes vôos.

Edivaldo Santiago foi eleito presidente e ficou no cargo até 2000. Na ocasião disse que era evidente a falta de “ações contundentes” e voltadas para as particularidades desta categoria, e que por esta razão se justificava fundar uma nova entidade de classe.
Como bem lembra o Coordenador Jurídico da entidade, desde sua fundação, Dr. Arnaldo Dantas, mesmo com dificuldades de toda ordem, inclusive, financeira, a vontade dos dirigentes superaram os percalços.

“A organização da categoria foi acontecendo através das convenções coletivas e do reconhecimento da legitimidade do Sindicato pelo setor patronal e pelo movimento sindical brasileiro, em especial da Federação dos Trabalhadores Rodoviários do Estado de São Paulo, sempre presente em todas as iniciativas da nossa entidade”, relatou.

2000 - Categoria se organizou e adquiriu sede própria

Em 2000, foi dado um passo adiante com a aquisição de um imóvel na Rua Manoel dos Santos Neto, Nº 64 – Carandiru – São Paulo – SP, próximo a estação do Metrô Carandiru. O local passou por reformas para atender os associados. “Não demorou muito e os dirigentes adquiriram o terreno ao lado dando formas finais ao que é, hoje, a sede do Sindicato”, afirmou Edivaldo.

O segundo presidente José Nildo PinheiroBispo (Beâ), foi eleito em 2000 e ficou no cargo até 2004. A sede central foi inaugurada em 2002, no ato solene, o então presidente disse que a conquista foi o “primeiro passo” de muitas que viriam ao longo dos anos seguintes.

Durante sua gestão, pensando no bem estar dos trabalhadores e familiares, conseguiu ampliar os serviços do Sindicato para a Subsede de Itaquaquecetuba na Avenida João Afonso de Souza Castellano, Nº 2.710. O local, hoje, faz parte do patrimônio da categoria.
Além dos trabalhadores associados, a comunidade de Itaquá, também, usufrui todos os benefícios, inclusive, o de informática que é fruto de uma parceria bem sucedida entre o Sindicato, Governos Federal e de Itaquaquecetuba.

De acordo com Beâ, sua gestão foi marcada de grandes mobilizações. Que na greve de 2003 após muita luta conquistou-se um reajuste histórico de 17,66% e benefícios até então distantes da realidade da categoria. Neste mesmo ano foi realizada com êxito uma Campanha de Sindicalização rumos aos 10 mil associados.

2004 - Dedicação e responsabilidade administrativa aumentaram o patrimônio

O terceiro presidente escolhido democraticamente pelos trabalhadores (as), Francisco Demontier Leite (O Tiê dos Transportes), Gestões 2004/09 e 2009/14, disse que as conquistas ampliaram mais ainda, que as oportunidades foram surgindo e atualmente os associados têm a opção de escolher qual local que melhor lhe convir para fazer uso dos serviços.

“Por valorizar a qualidade de vida dos trabalhadores em transportes, a direção do sindicato investiu seus esforços para a construção do Clube de Campo na Estância Turística de Mairiporã. Na política nacional em defesa dos trabalhadores, nossos dirigentes têm atuação destacada, compondo a direção da FTTRESP, CNTTT e NCST”.

Segundo Tiê, suas gestões foram marcadas por grandes embates com os patrões nas campanhas salariais e disse ter honrado com muita dedicação os compromissos assumidos.

2014 - Nova diretoria assume mandato após duas eleições

Uma disputa pelo comando político e administrativo do Sindicato em 2013, por determinação da Justiça do Trabalho, obrigou os dirigentes realizar nova eleição e cancelou a primeira realizada em fevereiro de 2013. Finalmente no dia 24 de março de 2014, José Alves do Couto Filho (O Toré), é eleito presidente para Gestão (2014/19).

Com a presença de autoridades políticas, dirigentes sindicais da Nova Central, Federação dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários – SP (FTTRESP) e Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes Terrestres (CNTTT), a diretoria do Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários – SP foi empossada na sexta-feira (11/4) no Clube Atlético Paulista, em clima de festa, embalada pela banda (Pimentinha do Forró) e participação especial de Frank Aguiar.

Ao passar o cargo de presidente para José Alves do Couto Filho (Toré), o ex-presidente e atual Secretário Geral da entidade, Francisco Demontier Leite (Tiê), agradeceu a lealdade e o apoio recebido da diretoria durante sua gestão 2009/14, que apesar das “dificuldades” e clima de “insegurança jurídica”, no final, prevaleceu à democracia e a vontade dos trabalhadores (as) que reconheceram seus legítimos representantes.

“Deixo a presidência com a certeza do dever cumprido e de que meu sucessor, companheiro Toré, continuará nossa caminhada. Trabalhei firme estes cinco anos, em breve o sindicato completará 19 anos de existência e, esta data, será honrosamente comemorada com a categoria que tem muito contribuído para nosso êxito. Agradeço profundamente todos que se empenharam e me ajudaram, principalmente, os funcionários (as) que muito se dedicam e fazem sempre o melhor para os associados e seus dependentes”.

“Nesta recente história do nosso Sindicato muito coisa se conquistou e outras ainda virão, porque desde 1995, trabalhadores e nossa entidade de representação caminham sempre lado a lado, num trabalho incansável por melhores condições de trabalho e de vida para esta categoria do segmento de transporte de São Paulo”, garante Toré.

O primeiro ato da nova gestão foi inaugurar no dia 14 de abril de 2014 a Secretaria Especifica dos Assuntos da Mulher Trabalhadora e a Secretaria para os assuntos do Setor Diferenciado.


“A integração cada vez maior entre a base de representação e os diretores da entidade será nossa grande meta para esta gestão. Realizaremos visitas nos locais de trabalho, ouviremos atentamente as sugestões e reclamações de cada trabalhador (a). Estaremos sempre abertos às sugestões e críticas quando for o caso. A democracia e a participação da categoria nas decisões será nossa meta”, garante Toré.